EUA proíbem novos investimentos na Rússia e reforçam sanções a bancos

Casa Branca diz que medidas 'são uma resposta às atrocidades que teriam sido cometidas por tropas russas' na Ucrânia

Vista do Palácio do Kremlin, sede do governo russo, em Moscou (Foto: Pexels)
Vista do Palácio do Kremlin, sede do governo russo, em Moscou (Foto: Pexels)

Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (6) mais um pacote de sanções à Rússia em resposta à invasão da Ucrânia. As medidas incluem uma proibição aos novos investimentos no país e um reforço às medidas contra alguns dos principais bancos e empresas russas.

Entre os novos alvos das sanções estão o Sberbank, maior instituição financeira da Rússia, e o Alfa Bank, maior banco privado do país. Com a decisão, os EUA congelarão ativos financeiros que ambos possuírem sob sua jurisdição e proibirão que empresas e indivíduos americanos realizem negócios com as duas entidades.

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A proibição dos novos investimentos será decretada em uma ordem executiva que será assinada pelo presidente americano, Joe Biden. Segundo a Casa Branca, a medida isolará ainda mais a Rússia da economia global e enfraquecerá a competitividade do país.

Além disso, a Casa Branca anunciou sanções contra as filhas do presidente russo, Vladimir Putin, e contra a esposa do chanceler do país, Sergey Lavrov. Também foram incluídos na lista Dmitry Medvedev, ex-premiê da Rússia, e Mikhail Mishutsin, atual ocupante do cargo.

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Algumas das novas sanções já haviam sido anunciadas pela Casa Branca, como a decisão do Departamento do Tesouro de impedir que a Rússia realizasse pagamentos de títulos de sua dívida soberana com dólares sob jurisdição americana, o que deixa o país mais perto de declarar calote.

A Casa Branca afirmou que as sanções, coordenadas com o G7 e com a União Europeia (UE), são uma resposta às atrocidades que teriam sido cometidas por tropas russas na cidade ucraniana de Bucha, perto de Kiev. Segundo o governo americano, as sanções farão com que a Rússia perca seu status de grande economia e enfrente um profundo isolamento econômico, financeiro e tecnológico.

“Especialistas preveem que o PIB da Rússia cairá até 15% neste ano, eliminando os últimos 15 anos de ganhos econômicos. A inflação já está acima de 15% e a previsão é que acelere ainda mais. Mais de 600 empresas do setor privado já deixaram o mercado russo. As cadeias de suprimento da Rússia foram severamente interrompidas”, afirmou a Casa Branca sobre o impacto das sanções.

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