Dow Jones sobe mais de 600 pontos; S&P 500 se afasta do território ‘Bear Market’

O S&P 500, índice de referência do mercado de ações nos EUA, avançou 1,9% nesta segunda-feira

Veja o desempenho das bolsas de NY -  Foto: Richard Drew/AP
Veja o desempenho das bolsas de NY - Foto: Richard Drew/AP

Nos Estados Unidos, as ações subiram, lideradas pelo setor financeiro, com o S&P 500 se afastando do território de baixa após flertar com esses níveis em um pregão volátil na sexta-feira.

O S&P 500, índice de referência do mercado de ações nos EUA, avançou 1,9% nesta segunda-feira. Em um ponto na sexta-feira, o S&P 500 caiu tanto que estava a caminho de fechar pelo menos 20% abaixo do pico de janeiro. Seria um indicador de que o mercado passaria a operar em baixa (‘Bear Market’). Antes do fim da sessão de sexta, o S&P 500 recuperou tereno. Hoje, o Dow Jones subiu 2%, ou mais de 600 pontos, enquanto o Nasdaq focado em tecnologia, subiu 1,6%.

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Todos os 11 setores do S&P 500 subiram nesta segunda-feira. O setor financeiro se saiu melhor, subindo 3,7%. O JPMorgan Chase subiu cerca de 7,3%. O banco disse que espera se beneficiar do crescimento dos empréstimos e do aumento das taxas de juros.

Outras ações que subiram foram as da John Deere, com alta de 6,6%, e Caterpillar, 3,7%. A varejista Ross, famosa entre brasileiros que buscam no exterior suas lojas de descontos, ganhou 9,6%.

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Na semana passada, os principais índices de ações dos Estados Unidos estenderam a série de semanas no vermelho. O pior dia foi a quinta-feira, quando as bolsas americanas perderam US$ 1,5 trilhão em uma única sessão.

Alguns analistas e pesquisadores chamam de a ‘Era da Escassez.’ A globalização está sofrendo um revés histórico. Como efeito, o PIB mundial será US$ 1,6 tri menor. Entenda.

Nos EUA, esta pode ser uma década perdida para ações. Na contramão, banco americano J.P. Morgan vê potencial de alta de até 10% nas cotações das ações até o fim de junho.

Inflação e política monetária seguem no radar

Nas últimas semanas, as ações recuaram nos EUA, com os investidores debatendo a agressividade com que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) aumentará as taxas de juros para domar a inflação elevada.

As pressões sobre os preços prejudicaram alguns lucros corporativos, mas os gestores de recursos também temem que o aperto excessivo das condições financeiras arrisque o crescimento econômico.

As preocupações com a inflação foram exacerbadas nos últimos meses, quando a China implementou bloqueios para conter a disseminação do Covid-19, aumentando a tensão nas cadeias de suprimentos.

O conflito na Ucrânia também fez com que os países europeus se afastassem do petróleo e do gás de Moscou, aumentando os preços das commodities.

Todos esses fatores levam a crer que, apesar da recuperação de hoje, os índices de ações nas bolsas em Nova York devem ter dias voláteis pela frente.  

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