Dólar volta a operar acima de R$ 5 e juros futuros têm forte queda após IPCA-15

A moeda americana voltou a superar a marca de R$ 5, nível que não era visto desde 21 de março

Neste semestre, o dólar sofreu uma queda de 9,27%, a maior em sete anos. (Foto: Pixabay)
Neste semestre, o dólar sofreu uma queda de 9,27%, a maior em sete anos. (Foto: Pixabay)

A moeda americana voltou a superar a marca de R$ 5, nível que não era visto desde 21 de março. Por volta de 9h40, o dólar era negociado a R$ 5,0151, em alta de 0,50% no mercado à vista, após ter subido a R$ 5,0403 na máxima do dia. No mesmo horário, o dólar futuro para maio avançava 0,25%, para R$ 5,0195.

A recuperação dos ativos de risco no exterior, após as fortes perdas observadas ontem, não mexeu com o câmbio, na medida em que as expectativas de um crescimento global mais fraco têm alimentado a demanda pelo dólar.

A renda fixa está em alta! Inscreva-se e receba a fórmula para chegar a R$ 1 milhão com investimentos de baixo risco.

Com o cadastro você concorda com os Termos de uso e recebe nossas newsletters diárias e semanais gratuitamente.

Assim, no horário acima, o índice DXY operava em alta de 0,54%, aos 102,85 pontos, ao medir o desempenho da moeda americana contra uma cesta de outras seis divisas fortes. Ao mesmo tempo, o dólar subia 0,50% ante o peso mexicano; avançava 0,14% em relação à lira turca; e avançava 0,69% contra o rand sul-africano.

Por aqui, o avanço do dólar também é sustentado por fatores domésticos, na medida em que o IPCA-15 de abril surpreendeu positivamente ao subir 1,73%, abaixo do consenso do mercado (+1,82%). Esse resultado derrubou as apostas mais agressivas para a Selic à frente e fez os juros futuros se ajustarem em queda firme ao longo de toda a curva a termo.

Assim, também por volta de 9h40, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 caía de 13,03% no ajuste anterior para 12,88%; a do DI para janeiro de 2024 recuava de 12,71% para 12,445%; a do DI para janeiro de 2025 cedia de 12,14% para 11,93%; e a do contrato de 2027 passava de 11,98% para 11,82%.

Últimas em Economia

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


VER MAIS NOTÍCIAS