‘Ainda há um caroço a ser digerido’, diz Maluhy, do Itaú, sobre endividamento das famílias

Para Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, renegociação de dívidas tende a pressionar os indicadores de inadimplência dos bancos por algum tempo

Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú Unibanco, em evento. Foto: Sam Barnes/via Sportsfile

Uma parte do público que está obtendo renegociação de dívidas com bancos não vai conseguir honrar os acordos e isso tende a pressionar os indicadores de inadimplência por algum tempo, disseram os presidentes do Itaú Unibanco (ITUB4) e do Banco do Brasil (BBAS3).

“Ainda há um caroço a ser digerido”, disse Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú Unibanco, durante evento promovido pelo Santander em São Paulo, referindo-se aos níveis ainda elevados de comprometimento de renda das famílias com pagamento de dívidas.

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Segundo ele, parte das dívidas renegociadas vai voltar para os bancos, porque parte dos clientes não conseguirá honrar acordos.

Da mesma forma, a presidente-executiva do BB, Tarciana Medeiros, disse que haverá uma normalização das taxas de inadimplência, com atrasos em dívidas, incluindo as renegociadas.

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“Mas não tenho previsão de sobressaltos”, disse ela.

Os comentários ilustram como representantes dos bancos seguem preocupados com a qualidade de suas carteiras, com o sistema financeiro registrando índices crescentes de atrasos.

Itaú e BB ainda reportaram maior controle do indicador de atrasos acima de 90 dias no segundo trimestre, na comparação com os rivais Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11).

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