Diretora do FMI: devemos reconstruir colchões fiscais em meio à escalada da dívida global

Kristalina Georgieva ressaltou que a dívida pública está alta em todo o mundo, mas reconheceu que o problema é mais severo em alguns países

Diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva participa de painel do G-20 Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva participa de painel do G-20 Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou nesta sexta-feira (19) que a comunidade internacional deve focar na reconstrução dos colchões fiscais.

A conclusão reflete as discussões na reunião do Comitê do Fundo Monetário Internacional (IMFC, na sigla em inglês), no âmbito das Reuniões da Primavera.

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Em coletiva após o encontro, Georgieva ressaltou que a dívida pública está alta em todo o mundo, mas reconheceu que o problema é mais severo em alguns países.

A dirigente reconheceu que o processo de consolidação fiscal “não é fácil”, embora entenda que o procedimento pode ser distribuído ao longo do tempo e poupar os segmentos mais vulneráveis da sociedade.

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Georgieva acrescentou que os integrantes do IMFC concordaram em trabalhar para ampliar o apoio às nações de renda mais baixa.

Na mesma coletiva, o presidente do IMFC e ministro das Finanças da Arábia Saudita, Mohammed Aljadaan, comentou sobre algumas conclusões da reunião.

De acordo com ele, a economia global caminha para alcançar um “pouso suave”, fenômeno que descreve o controle da inflação sem um dano significativo à atividade. “Contudo, as perspectivas de crescimento mundial a médio prazo continuam fracas”, destacou.

Aljadaan acrescentou que guerras em curso no mundo ampliam os riscos econômicos e a persistência da inflação inspira cautela.

“Neste contexto, as nossas prioridades políticas consistem em alcançar a estabilidade de preços, reforçar a sustentabilidade orçamental e salvaguardar a estabilidade financeira, promovendo simultaneamente o crescimento inclusivo e sustentável”, pontuou.

Com informações do Estadão Conteúdo

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