Diretor do BC: ‘Não há plano para taxar o Pix’

Mauricio Moura destacou que o sistema de pagamentos instantâneos 'é um patrimônio dos brasileiros'

- Ilustração: Renata Miwa)
- Ilustração: Renata Miwa)

O diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central (BC), Mauricio Moura, disse nesta segunda-feira (12), na segunda live semanal do BC, que não há plano de acabar com o sistema de pagamentos instantâneos Pix, tampouco existem estudos para taxar essas operações. O diretor ainda afirmou que o Pix é um exemplo de inclusão financeira.

Moura reiterou que o Pix não é um projeto de governo, mas um serviço desenvolvido pelo BC que integrou 45 milhões de brasileiros às transações eletrônicas. “O Pix é um patrimônio dos brasileiros”, disse.

Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

O tema da segunda live do BC era inclusão e educação financeira.

O diretor também reiterou que os indicadores de inclusão financeira devem ser monitorados e refletem, também, na concorrência bancária. Ele elogiou o nível de inclusão financeira no país e lembrou que quase toda a população brasileira adulta é bancarizada atualmente.

Últimas em Economia

Em relação à educação financeira, Moura reiterou que é possível avançar no tema e destacou o programa Aprender Valor, do BC, desenvolvido com estudantes da rede pública de ensino. Ele também alertou para golpes com o Sistema Valores a Receber (SVR) e reiterou que nem BC nem bancos solicitam dados, como senhas, de clientes.

Reservas internacionais

O diretor disse ainda que não se revela a estratégia da gestão das reservas internacionais, ao responder a um questionamento sobre a quantidade de ouro na composição das reservas durante a live semanal da autarquia.

Moura justificou que revelar detalhes da estratégia de gestão, como as compras ou vendas de ouro e moedas, pode resultar em negócios “não tão bons” para o BC, cujo o objetivo é proteger as reservas, um ativo estratégico do País.

Metas de inflação

O diretor explicou ainda que a decisão de não tratar sobre inflação, regime de metas e expectativas de mercado na segunda live do BC se deu pela proximidade com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Como o Copom estará reunido na próxima semana, nos dias 20 e 21 de junho, Moura justificou que não caberia tratar do tema inflação nesta semana, ainda que o período de silêncio não tenha iniciado.

O período de silêncio do Copom começa na quarta-feira da semana anterior à reunião e vai até a divulgação da ata, na terça-feira posterior ao encontro.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


VER MAIS NOTÍCIAS