Confiança da indústria fica estável em fevereiro, mas condições atuais da economia desagradam
O indicador recuou 0,2 ponto no mês, de 56 para 55,8 pontos
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), calculado por meio de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresenta estabilidade quando comparado com janeiro de 2022. A sondagem mostra que o indicador recuou 0,2 ponto em fevereiro, de 56,0 para 55,8 pontos, mas segue positivo.
O índice mostra que a indústria segue confiante nesse segundo mês de 2022, pois segue acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança. Porém, é o menor número para o mês de fevereiro desde o ano de 2017, pondera a entidade.
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O Icei varia entre 0 e 100, tendo em 50 pontos uma linha de corte que separa a confiança da falta de confiança. Foram entrevistadas 1.517 empresas, entre elas, 606 de pequeno porte, 571 de médio porte e 340 de grande porte, de 1 a 7 de fevereiro de 2022.
O Índice de Condições Atuais recuou 0,5 ponto e ficou em 49,1 ponto. Ao se mover para mais abaixo da linha divisória de 50 pontos, o índice demonstra uma percepção negativa das condições atuais na comparação com os últimos seis meses.
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A percepção de piora das condições atuais está restrita à avaliação da economia brasileira, com índice de 46,1 pontos. O índice relativo à avaliação da empresa caiu 1,1 ponto no mês, mas ainda demonstra uma percepção positiva: índice de 50,6 pontos.
“Esse recuo está ligado à persistência da pandemia e à alta inflação. Além de afetar a saúde dos brasileiros, a persistência da Covid-19 dificulta a reestruturação das cadeias de suprimentos e a recuperação da economia por isso é um dos principais problemas enfrentados pelas empresas”, explica a analista de Políticas e Indústria da CNI, Larissa Nocko, em comentário no relatório.
O Índice de Expectativas não variou, mantendo-se em 59,2 pontos, um patamar elevado que indica expectativas positivas para os próximos seis meses.
(Com informações do Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico)
