Campos Neto: recessão forte nos EUA não parece cenário mais provável
Para o presidente do BC, é possível ver desaceleração inclusive na mão de obra na economia americana, 'ainda que incipiente, ainda que devagar'
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que uma desaceleração forte da atividade, “uma recessão grande” nos Estados Unidos “não parece o cenário mais provável”. Segundo o presidente do BC, existe essa possibilidade, mas não é o “base case”.
Campos Neto ressaltou que, de uma forma geral, a inflação americana está convergindo e que há “elementos que apontam para uma desaceleração da economia”. Segundo o presidente do BC, é possível ver uma desaceleração inclusive na mão de obra, “ainda que incipiente, ainda que devagar”.
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Sobre os efeitos da eleição americana, Campos Neto ressaltou que tanto no caso dos democratas quanto dos republicanos, o que está sendo debatido é basicamente uma “política fiscal expansionista”.
“De uma forma geral, existe uma percepção de que independente de quem ganhe as eleições, a gente não vai ter uma política fiscal muito austera nos EUA”.
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Ao tratar da política monetária global, o presidente do BC ressaltou que muitos países seguiam os Estados Unidos, mas, de dois meses para cá, “começou a ter uma quebra dessa sincronização” e citou a Austrália como exemplo.
Com informações do Valor Econômico