Bolsas de NY fecham sem direção única, com Nasdaq batendo recorde de fechamento
As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta terça-feira (29), com S&P 500 e Nasdaq em terreno positivo e o Dow Jones em queda. O Nasdaq registrou novo recorde de fechamento, impulsionado por ações das “big techs” que subiram em antecipação dos resultados da Alphabet, dona da Google, que saíram depois do fechamento […]
As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta terça-feira (29), com S&P 500 e Nasdaq em terreno positivo e o Dow Jones em queda. O Nasdaq registrou novo recorde de fechamento, impulsionado por ações das “big techs” que subiram em antecipação dos resultados da Alphabet, dona da Google, que saíram depois do fechamento regular do mercado.
Ao fim do pregão, o Dow Jones caiu 0,36%, a 42.233,050 pontos, S&P 500 subiu 0,16%, a 5.832,92 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,78 %, batendo um novo recorde a 18,712,75 pontos.
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Alphabet fechou com alta de 1,77% no pregão normal e, depois de divulgar um crescimento de 33,6% nos lucros do terceiro trimestre, subia cerca de 4% no pós-mercado, por volta das 17h35. Microsoft – que divulga seus resultados amanhã – subiu 1,25% e Amazon ganhou 1,29%.
Do lado negativo, o Dow Jones foi pressionado por ações da Ford e da Paypal, principalmente, que caíram depois de resultados que desapontaram. Ford caiu 8,44% e PayPal recuou 4%.
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O suporte veio do índice de confiança do consumidor do Conference Board, que subiu de 99,2 em setembro para 108,2 em outubro. “O salto no índice, provavelmente, reflete as crescentes esperanças entre os republicanos de que Donald Trump está a caminho de vencer a eleição presidencial, na próxima semana”, disse Samuel Tombs, economista-chefe para os EUA, da Pantheon Macroeconomics.
Segundo ele, o índice tende a aumentar quando os desenvolvimentos políticos favorecem os republicanos, saltando após a vitória de Donald Trump, nas eleições de 2016, e caindo a partir do final de 2020, após a vitória de Joe Biden.
Já o relatório Jolts mostrou uma desaceleração nas vagas abertas em setembro para 7,4 milhões, de 7,9 milhões em agosto. “Se os trabalhadores estiverem cada vez mais preocupados com a segurança do emprego, eles poderão começar a mudar o seu comportamento de gastos, justificando cortes graduais contínuos nas taxas de juro por parte da Fed”, disse James Knightley, do banco ING.
*Com informações do Valor Econômico