Bolsas da Europa têm novo pregão de queda com balanços e eleições dos EUA no radar
Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta quarta-feira (23) em queda, em um movimento de aumento dos prêmios de risco, na medida em que os agentes se atentam tanto à eleição presidencial nos Estados Unidos quanto a uma desaceleração econômica mais intensa na zona do euro. Além disso, alguns resultados corporativos ficaram no radar […]
Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta quarta-feira (23) em queda, em um movimento de aumento dos prêmios de risco, na medida em que os agentes se atentam tanto à eleição presidencial nos Estados Unidos quanto a uma desaceleração econômica mais intensa na zona do euro. Além disso, alguns resultados corporativos ficaram no radar dos investidores.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o pregão em queda de 0,30%, aos 518,84 pontos. Ainda nesta quarta-feira, o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, fechou em queda de 0,58%; o DAX, de Frankfurt, teve baixa de 0,23%; e o índice CAC 40, da Bolsa de Paris, recuou 0,50%.
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
Balanços corporativos tiveram impacto relevante na sessão, com as ações do Deutsche Bank em queda de 0,85%, após o banco dobrar as provisões para devedores duvidosos e apesar de ter superado as projeções de lucro no terceiro trimestre.
Além disso, uma vitória de Donald Trump na eleição dos Estados Unidos agravaria os problemas da Europa, diz o economista-chefe para a Europa da Capital Economics, Andrew Kenningham, o que começa a apesar, ainda que de forma contida, nas bolsas da região.
Últimas em Economia
Segundo ele, a vitória de Trump aceleraria as mudanças estruturais que são um grande desafio para a Europa, incluindo o aumento do protecionismo, oportunidades reduzidas de exportação para a China e os Estados Unidos e a necessidade de gastar mais em defesa em um momento em que as posições fiscais estão tensas. “No entanto, suspeitamos que as consequências macroeconômicas de curto prazo seriam menores do que muitos temem.”
*Com informações do Valor Econômico