Bolsas da Ásia fecham em alta, acompanhando Nova York em meio a sinais de desinflação nos EUA

Ontem, após o fechamento das bolsas na Ásia, os EUA divulgaram o seu índice de preços ao produtor (PPI) de março, que mostrou recuo mensal de 0,5% e crescimento anual de 2,7%, bem abaixo dos 4,9% do mês anterior

Yuan chinês: principal moeda da China. Foto: Pixabay
Yuan chinês: principal moeda da China. Foto: Pixabay

As bolsas asiáticas acompanharam o pregão de ontem em Nova York e fecharam em alta firme hoje, com destaque para o mercado acionário de Tóquio, que também reagiu a comentários do presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Kazuo Ueda, durante encontro com ministros de finanças e outros chefes de BCs de países do G20.

Ontem, após o fechamento das bolsas na Ásia, os EUA divulgaram o seu índice de preços ao produtor (PPI) de março, que mostrou recuo mensal de 0,5% e crescimento anual de 2,7%, bem abaixo dos 4,9% do mês anterior. O núcleo, que exclui preços de itens voláteis, subiu 0,1% ante fevereiro e 3,6% em relação a março de 2022.

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O PPI americano de março “está alimentando o otimismo de que poderemos começar a ver um efeito semelhante nos números do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos próximos meses, aproximando-nos assim de possíveis cortes de juros ainda este ano”, avalia o analista Michael Hewson, da CMC Markets. Um dia antes do PPI, o CPI dos EUA mostrou desaceleração no índice cheio em março, mas com um núcleo ainda muito elevado.

O índice Nikkei, referência da bolsa de Tóquio, fechou com ganho de 1,20%, a 28.493,47 pontos. Entre ações, o destaque ficou com a Fast Retailing, que subiu 8,49% após resultados trimestrais fortes e revisão positiva de suas previsões para este ano.

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Investidores da bolsa japonesa observaram ainda comentários do presidente do BoJ, Kazuo Ueda, durante reunião com seus pares no G20. Segundo Ueda, que assumiu este ano a presidência do BC, a política de afrouxamento monetária continuará. O dirigente ainda afirmou que o BoJ espera por uma desaceleração da economia global em 2023, mas não uma recessão severa.

Já na China continental, o Xangai composto terminou o pregão em alta de 0,60%, a 3.338,15 pontos, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,46%, a 20.438,81 pontos.

Além da percepção de arrefecimento da inflação americana, as bolsas chinesas foram impulsionadas por dados domésticos positivos ao longo da semana. Ontem, o gigante asiático informou um salto de 14,8% nas exportações de março, outro indicador que alimentou otimismo entre investidores sobre a recuperação da economia chinesa.

Por fim, o índice sul-coreano Kospi, da bolsa de Seul, fechou em alta de 0,38%, a 2.571,49 pontos.

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