Bolsa de NY deve ter 1º IPO de empresa brasileira em três anos
A Moove, controlada da Cosan, entrou ontem com pedido de registro de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Nova York (Nyse), pouco mais de um mês da Cosan informar ao mercado o plano de levar a empresa de lubrificantes para o mercado de ações americano. Leia também: […]
A Moove, controlada da Cosan, entrou ontem com pedido de registro de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Nova York (Nyse), pouco mais de um mês da Cosan informar ao mercado o plano de levar a empresa de lubrificantes para o mercado de ações americano.
- Leia também: Moove planeja precificar IPO em meados de outubro, dizem fontes
No prospecto, a Moove não diz quanto pretende captar com a operação. No primeiro semestre, a companhia teve lucro de R$ 237,6 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 58,4 milhões registrado no mesmo período do ano passado, e quase alcançando o lucro de R$ 266 milhões de 2023 completo. A receita no período de janeiro a junho foi de R$ 5,02 bilhões, 1,6% menor na comparação com igual período de 2023. No ano passado, a receita da Moove somou R$ 10,1 bilhões.
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
A companhia foi criada após a aquisição pela Cosan dos ativos de fabricação e distribuição de lubrificantes da ExxonMobil no Brasil em 2008 e atende clientes de setores como o automotivo e de aviação.
A principal fábrica da Moove fica no Rio de Janeiro, com capacidade de produção anual de aproximadamente 400 milhões de litros, mas a empresa também tem plantas em São Paulo. Lá fora, mantém fábricas no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Últimas em Economia
A Moove pretende usar o dinheiro obtido com a venda das ações para fins corporativos gerais, incluindo reforço do capital de giro. Além disso, a empresa poderá destinar os recursos líquidos para compra ou investimentos em negócios, produtos, serviços ou tecnologias, mostra o prospecto.
No prospecto, a Moove diz que o “investimento contínuo em ativos físicos, incluindo fábricas, capacidade de transporte, sistemas de tecnologia da informação e a expansão da rede de centros de distribuição é uma vantagem competitiva”.
O IPO será o primeiro de uma empresa brasileira no mercado americano desde o fim de 2021, quando o Nubank estreou na Bolsa de Nova York.
J.P. Morgan, Bank of America (BofA), Citi, Itaú BBA, BTG Pactual e Santander coordenam a oferta.
*Com informações do Valor Econômico