BofA eleva previsão de PIB brasileiro de 2023 para 3%
Banco também elevou a previsão de crescimento da economia do país para 2024; alteração chega dias antes dos números oficiais do PIB do 2º tri
O Bank of America elevou a previsão de crescimento da economia brasileira em 2023, de 2,3% para 3%.
Em relatório liberado nesta segunda-feira (28), o banco norte-americano atribuiu a mudança aos dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que vieram acima das projeções.
Além disso, o BofA afirmou que “as recentes divulgações de atividade surpreenderam positivamente”.
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Segundo o documento, entre os destaques positivos da economia do país deste ano estão as exportações e expectativas de investimento menos negativas.
“Embora pouco tenhamos mudado a nossa visão sobre o consumo privado, a força do mercado de trabalho continuou a surpreender-nos positivamente”, diz trecho do relatório assinado por David Beker e Natacha Perez.
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Adicionalmente, a instituição elevou a estimativa de expansão do PIB do Brasil em 2024, de 1,8% para 2,2%.
O anúncio chega antes de o IBGE divulgar, na próxima sexta-feira, o PIB brasileiro do segundo trimestre.
A expectativa do mercado é de que a atividade econômica no país tenha perdido o fôlego na passagem do 1º para o 2º trimestre.
Segundo trimestre
Para os economistas do BofA, os níveis de confiança têm apresentado uma tendência ascendente nos últimos meses, influenciados por uma diminuição da incerteza relativa ao Orçamento do governo e ao início do ciclo de queda da Selic.
“Contrariamente às nossas expectativas, a atividade económica manteve-se resiliente no segundo trimestre num contexto de crescimento superior ao esperado no mundo desenvolvido”, afirmaram.
A leitura deles é que a demanda interna provavelmente aumentou 0,6% de abril a junho, enquanto a atividade industrial deve ter ficado estável e a agricultura perdeu força.
“No geral, o crescimento do segundo trimestre deve desacelerar em relação ao primeiro, mas ter uma melhor composição”, previram.
Ainda, o banco citou que iniciativas governamentais têm apoiado a melhora das expectativas dos agentes, como o programa de renegociação de dívidas Desenrola e descontos em veículos novos.