Bitcoin sobe e ethereum dispara quase 8% com inflação nos EUA e teste de “The Merge”

Bitcoin opera em alta nesta quarta-feira (10) acompanhando os mercados acionários globais

Confira o preço do bitcoin e outras criptomoedas - Foto: Pixabay
Confira o preço do bitcoin e outras criptomoedas - Foto: Pixabay

O bitcoin opera em alta nesta quarta-feira (10) acompanhando os mercados acionários globais depois que o indicador mais aguardado da semana, o dado de inflação ao consumidor dos Estados Unidos relativo a julho, veio melhor do que o esperado pelos economistas.

No mês passado, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA ficou estável ante junho, o que fez com que a inflação em 12 meses caísse de 9,1% para 8,5%. A mediana das projeções dos economistas do mercado financeiro apontava para um crescimento de 0,2% no indicador, o que levaria a inflação em 12 meses para 8,7%.

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Perto das 17h37 (horário de Brasília) o bitcoin subia 2,6% a US$ 23.731 e o ether, moeda digital da rede ethereum, tinha alta de 7,7% a US$ 1.827, conforme dados do CoinGecko.

O descolamento entre os ganhos de bitcoin e ethereum se dá porque a Goerli, última rede de testes do protocolo Ethereum, faz hoje sua atualização “The Merge”, em um passo muito importante para verificar se o tão aguardado Ethereum 2.0 poderá ser lançado com segurança em 19 de setembro. Já foram feitos testes bem sucedidos em duas outras redes, a Sepolia e a Ropsten.

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O valor de mercado somado de todas as criptomoedas é de US$ 1,18 trilhão. Em reais, o bitcoin tem ganhos de 2,44% a R$ 121.192 e o ethereum avança 7,25% a R$ 9.325, de acordo com valores fornecidos pelo MB.

Em Wall Street, o índice Dow Jones se valorizou em 1,63% a 33.309 pontos, o S&P 500 registrou alta de 2,13% a 4.210 pontos e o Nasdaq, focado em empresas de tecnologia, avançou 2,89% a 12.854 pontos.

Segundo Tasso Lago, gestor de fundo privado em criptomoedas e fundador da Financial Move, a inflação nos EUA começa a mostrar a tão esperada desaceleração, o que fez com que os preços dos criptoativos “explodissem”. “Eu já havia comentado que o mercado de renda variável começaria a crescer de novo no primeiro sinal que a inflação desse de ficar mais calma. Com isso, a curva de juros começa a cair, o dinheiro fica mais barato e os recursos fluem para as empresas que possuem mais capital para desenvolverem seus projetos”, afirma.

Isac Honorato, especialista em criptoativos da Foxbit, lembrou que mais cedo o estrategista sênior de commodities da Bloomberg Intelligence, Mike McGlone, previu que o Bitcoin (BTC) estaria inevitavelmente em rumo a um preço de seis dígitos. McGlone acredita que os preços do barril do petróleo continuarão caindo ao longo do segundo semestre deste ano até chegarem a US$ 50, o que desencadearia uma tendência deflacionária no mundo todo.

A consequência desta desinflação seria levar o preço do ouro para $2.000 por onça, e o valor do Bitcoin a US $100.000.

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