Bitcoin volta a ficar acima de US$ 20 mil e criptomoedas retomam US$ 1 tri

A valorização das moedas digitais ocorre na contramão de Wall Street

Foto: Unsplash
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Numa semana que promete alta volatilidade para as criptmoedas, investidores atrás de oportunidades de preço voltaram a comprar bitcoin e ethereum no final da manhã desta segunda-feira, levando a maior das criptomoedas a operar novamente acima de US$ 20 mil. O movimento também ocorreu com o ethereum, que retomou o patamar de US$ 1.500, perdido no final de semana com o aumento da aversão ao risco dos investidores.

A valorização das criptomoedas ocorre na contramão de Wall Street, que mantém as perdas desde a abertura dos negócios, com destaque para a Nasdaq, que recua perto de 1% após o Federal Reserve indicar continuidade no forte aperto na política monetária para segurar os preços.

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Com a recuperação das cotações, a capitalização de mercado somada das moedas digitais voltou a superar a casa de US$ 1 trilhão, patamar que tinha vigorado desde a recuperação do bitcoin e do ethereum em julho.

Perto das 13h (horário de Brasília), o bitcoin era negociado a US$ 20.244,60, com alta de 1,1% nas últimas 24 horas, segundo o CoinGecko. Já o ether, moeda digital da rede Ethereum, subia 2,4%, negociado a US$ 1.521,51. Em reais, o bitcoin estava em R$ 102.580,20 (alta de 0,43%) e o ether, em R$ 7.746,31 (alta de 1,56%), informa o MB.

Na avaliação, de André Franco, os dados on-chain, que analisam as posições de diferentes tipos de investidores, mostram uma acumulação forte de bitcoins nas mãos dos investidores de longo prazo. “Se continuarmos nesse ritmo, antes do final de semana teremos um novo recorde para essa métrica estabelecida”, disse.

Para Katie Stockton, da Fairlead Strategies, o suporte de longo prazo para o bitcoin continua na faixa de US$ 18.300 a US$ 19.500, segundo a Bloomberg. Já Antoni Trenchev, cofundador e sócio da Nexo, acredita que se o bitcoin não segurar a cotação de US$ 20 mil, poderá retomar a casa de US$ 18.900 e até de US$ 17.600 testada em junho. “Perto ou abaixo disso e não parece animador”, disse.

A semana tem como destaque entre os indicadores econômicos o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro na quarta-feira e o Relatório de Emprego dos EUA, que sai na sexta-feira.

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