Azul (AZUL4) passa Gol (GOLL4) e assume vice-liderança em viagens corporativas em março

Segundo dados da Abracorp, em março a Latam manteve-se na primeira posição do ranking de bilhetes aéreos emitidos, com 36,2%, seguido pela Azul, com 33,4%. A Gol ficou na 3ª posição, com 30,3%

Aeronaves da GOLL4 e AZUL4 - Foto: Diegonvs/Flickr
Aeronaves da GOLL4 e AZUL4 - Foto: Diegonvs/Flickr

Em meio à crise da Gol (GOLL4), que atravessa uma recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11), a concorrente Azul (AZUL4) conseguiu chegar à vice-liderança no mercado corporativo em março. Os dados são da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp).

A Gol havia sido ultrapassada pela Latam, que agora é líder, em fevereiro. A aérea brasileira entrou com pedido de proteção contra credores no dia 25 de janeiro, com uma dívida na ordem de R$ 20,2 bilhões.

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Segundo dados da Abracorp, em março a Latam manteve-se na primeira posição do ranking de bilhetes aéreos emitidos, com 36,2%, seguido pela Azul, com 33,4%. A Gol ficou na terceira posição, com 30,3%.

“Vemos que o cenário onde Latam lidera o mercado corporativo tanto no nacional quanto no internacional se consolidou”, diz Humberto Machado, diretor-executivo da Abracorp.

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Em março de 2019, antes das turbulências desencadeadas pela pandemia no setor aéreo, a Gol tinha 37,6% do mercado em bilhetes, seguido pela Azul (28,7%) e Latam (24,3%).

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Gol também ficou atrás da Azul no “market share” doméstico geral em março, com 29%, contra 29,5% da concorrente. Com isso, a Gol, que era líder também no indicador geral, figurou em terceiro lugar. A Latam teve 41%.

Em março, o setor de viagens corporativas como um todo faturou R$ 1,197 bilhão, ainda abaixo de igual mês de 2019, com R$ 2,545 bilhões. No primeiro trimestre, o faturamento foi de R$ 3,280 bilhões, acima do mesmo período de 2023, com R$ 3,174 bilhões. O estudo leva em consideração dados de onze setores do mercado, acompanhados mensalmente.

Gol foi procurada, mas não se manifestou.

Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

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