As razões para o governo estar mais otimista que o mercado nas projeções para o PIB de 2022

Ministério da Economia revisou de 2,5% para 2,1% a previsão para o crescimento no ano que vem

Foto: Aloisio Mauricio/Fotoarena/Agência O Globo
Foto: Aloisio Mauricio/Fotoarena/Agência O Globo

A SPE (Secretaria de Política Econômica) do Ministério da Economia revisou para baixo a perspectiva para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022. A projeção divulgada nesta quarta-feira (17) aponta para uma alta de 2,1% contra um avanço de 2,5% no relatório passado, de setembro.

Mesmo com a piora, a estimativa é mais otimista que a observada no mercado. Conforme o último boletim Focus, publicado na terça-feira (16), os especialistas das instituições financeiras veem um crescimento de 0,93%.

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Alguns bancos, como o Itaú Unibanco e o Credit Suisse, já consideram inclusive um cenário de retração de 0,5% na atividade econômica brasileira para 2022.

Entre os motivos para o governo apostar em um PIB maior no ano que vem está uma recuperação mais consistente do mercado de trabalho. “Espera-se que, com a retomada do emprego informal, a taxa de participação e o nível de ocupação voltem aos seus níveis históricos, e, com isso, o produto cresça à taxa projetada”, disse em coletiva o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida.

Outro fator destacado por Sachsida na conversa com os jornalistas seria um aumento significativo no volume de investimentos privados já contratados com as privatizações e as concessões. “Temos crescimento estrutural da produtividade no Brasil.”

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