Ao vivo: Haddad detalha o novo arcabouço fiscal

A proposta é muito aguardada pelo mercado financeiro e deve orientar os negócios nesta quinta-feira

O ministro da Fazenda Fernando Haddad apresenta, ao lado da ministra do Planejamento Simone Tebet e do Secretário do Tesouro Rogério Ceron, o novo Arcabouço Fiscal, em Brasília, nesta quinta-feira (30)
O ministro da Fazenda Fernando Haddad apresenta, ao lado da ministra do Planejamento Simone Tebet e do Secretário do Tesouro Rogério Ceron, o novo Arcabouço Fiscal, em Brasília, nesta quinta-feira (30)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresenta, em coletiva, a proposta para o novo arcabouço fiscal. A regra vai substituir o teto de gastos. O mecanismo para equilibrar as contas públicas foi desenhando pelo equipe econômica e passou por ajustes da ala política do governo Lula.

O texto também é muito aguardado pelo mercado financeiro e deve orientar os negócios nesta quinta-feira (30). Os agentes esperam uma âncora fiscal ‘sólida e crível’, que possa ancorar as expectativas de inflação e abrir caminho para cortes na taxa Selic.

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Ontem, vários pontos foram adiantos por político que tiveram acesso ao texto. O novo arcabouço deve estabelecer que as despesas do governo federal só poderão aumentar em valor equivalente a 70% do crescimento das receitas.

Esse percentual será reduzido como punição caso o governo não cumpra a meta de resultado fiscal estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

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Haddad também fixou o resultado primário que será perseguido nos próximos três anos, durante o governo Lula (PT): uma meta neutra em 2024, de 0%, seguida por superávits primários de 0,5% em 2025 e de 1% em 2026. Em 2023, a meta anunciada pela equipe econômica é alcançar um déficit primário de 1% para o governo central.

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