Alckmin diz crer que Copom reduzirá Selic em 0,50 ponto e sinalizará continuidade de cortes

Para vice-presidente, nível restritivo da taxa Selic inibe investimentos

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em evento. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em evento. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central vai manter o ritmo de cortes da taxa Selic na reunião da semana que vem, com mais uma redução de 0,50 ponto porcentual (para 12,75% ao ano), e vai sinalizar a continuidade do ciclo de afrouxamento monetário.

“Mais do que reduzir meio ponto, indicando que vai (continuar a) cair. Isso é fundamental”, afirmou, em entrevista à jornalista Miriam Leitão, na GloboNews.

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Alckmin criticou o Banco Central por ter mantido a taxa Selic em 13,75% ao ano durante um ano.

“Em 2020, a inflação era, que nem hoje, 4%, e os juros eram 2%. Era negativo 2%. E o problema não é ter levado a 13,75%, é manter um ano a 13,75%. É um verdadeiro milagre da economia brasileira conseguir crescer”, disse o vice-presidente.

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Para Alckmin, o nível restritivo da taxa Selic inibe investimentos. “Quem precisa tomar empréstimo, não toma, porque tem dificuldade, e quem poderia investir também não investe, é desestimulado para ficar na ciranda financeira.”

Com informações do Estadão Conteúdo

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