Ainda sem reflexos da guerra na Ucrânia, boletim Focus vê inflação mais alta em 2022

Estimativas do mercado para PIB, câmbio e taxa Selic foram mantidas no novo relatório

Sede do Banco Central, em Brasília-DF. Foto: Rodrigo Oliveira/BCB
Sede do Banco Central, em Brasília-DF. Foto: Rodrigo Oliveira/BCB

Os especialistas das instituições financeiras subiram de 5,56% para 5,60% a projeção para o IPCA (inflação oficial) em 2022. Para o ano que vem, a taxa estimada oscilou de 3,50% para 3,51%.

As informações constam no novo boletim Focus, divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Banco Central. O relatório foi fechado na última sexta-feira (25), um dia após a invasão da Rússia à Ucrânia.

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O mercado manteve as previsões para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2022 e 2023. A expectativa é de uma alta de 0,30% neste ano e de 1,50% no próximo.

No cenário para o câmbio, a perspectiva para 2022 permaneceu em R$ 5,50. Houve um recuo na avaliação para 2023, de R$ 5,36 para R$ 5,31.

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Os analistas financeiros também não alteraram o panorama para a taxa Selic este ano e no próximo. Os juros básicos da economia devem fechar 2022 em 12,25% ao ano. Em 2023, a taxa recuaria para 8% ao ano.

Diante dos reflexos da guerra no leste europeu, a tendência é que os próximos boletins tragam mudanças significativas nas projeções. São esperadas principalmente altas nas estimativas para o IPCA e taxa Selic em 2022, além da possibilidade de um enfraquecimento maior do PIB neste ano.

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