Ações da Petrobras (PETR4, PETR3) têm forte alta com plano de negócios e anúncio de dividendos de R$ 20 bilhões

As ações da Petrobras sobem mais de 2% nesta sexta-feira, após a companhia divulgar seu plano de negócios para o período de 2025 a 2029, além de anunciar o pagamento de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários. Com foco ainda em exploração e produção (E&P), o montante de US$ 111 bilhões previstos para investimentos é […]

As ações da Petrobras sobem mais de 2% nesta sexta-feira, após a companhia divulgar seu plano de negócios para o período de 2025 a 2029, além de anunciar o pagamento de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários. Com foco ainda em exploração e produção (E&P), o montante de US$ 111 bilhões previstos para investimentos é 9% maior em relação aos US$ 102 bilhões do atual plano (2024-2028). A estatal deve discutir o documento com o mercado às 14h20.

Por volta das 11h30, o papel ordinário da Petrobras (PETR3) avançava 2,39%, a R$ 42,17, enquanto o preferencial (PETR4) subia 2,14%, cotado a R$ 38,72. Já o Ibovespa tinha alta de 0,53%, aos 127.590 pontos.

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Do total previsto para investimento ao longo dos cinco anos, US$ 77,3 bilhões ou 70% do total serão destinados à área de exploração e produção. A companhia também informou que vai direcionar US$ 20 bilhões para refino, transporte e comercialização (RTC), o que representa um aumento de 17% em relação ao plano anterior.

Segundo o gestor da Warren Investimentos, Frederico Nobre, a leitura é relativamente positiva, porque mostra que a empresa terá mais espaço para pagar dividendos em 2025, já que os investimentos estão concentrados nos últimos anos do plano.

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“Mais dividendos, mais geração de caixa e alongamento da curva de investimentos”, afirma Nobre. “Os investidores estão mais preocupados com o ‘momentum’ da Petrobras, porque muda o governo em dois anos. Então, 2025 e 2026 têm peso maior e há uma diminuição no ritmo de investimentos nesse período. Assim, tem mais espaço para dividendos e recompras, que é o que o acionista procura”, avalia.

O gestor também afirma que, em termos de dividendos e investimentos, a estatal está aumentando o valor em relação ao ano passado porque a companhia está projetando menor amortização de dívida e geração de caixa mais forte, porque houve aumento da produção e de novos projetos.

Ao longo do pregão, a reação do mercado, porém, deve depender da mensagem da teleconferência, diz Nobre. Ele também acredita que o ritmo de investimentos é um ponto de atenção, já que a estatal não tem sido capaz de endereçar tão rápido os investimentos, ao menos nos últimos dois anos. No entanto, ele pondera que “o plano mostra que há espaço para pagar dividendos. O cenário-base de pagamento é de US$ 11,5 bilhões por ano, com yield (rendimento) em torno de 11% a 13%”.

*Com informações do Valor Econômico

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