Ação da Tesla acumula alta de 30%, mesmo com dificuldade de insumos
Elon Musk tem motivo para celebrar, a ação da Tesla acumula alta de 30% desde o início da semana passada
Elon Musk comemorou a inauguração da nova fábrica da Tesla em Berlim, na Alemanha, na última terça-feira, um marco na busca da montadora em se firmar no mercado europeu.
O empresário tem mais a celebrar, a ação da companhia acumula alta de 30% desde o início da semana passada, em um movimento de volta dos investidores a companhias de tecnologia. Em 14 de março, as ações da Tesla na Nasdaq estavam contadas a US$ 766,33.
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Às 12h05 desta quarta-feira, horário Brasília, a ação era negociada a US$ 1.029,14. Uma variação de 34% em pouco mais de uma semana.
O rali, que também impulsiona Apple, Microsoft, Amazon e outras, acontece mesmo com os mercados precificando inflação, uma política de juros mais agressiva do Federal Reserve e os bonds cada vez mais altos.
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Todos esses fatores deveriam pressionar a ação da Tesla, mas não é o que acontece. O Model 3 é o carro elétrico mais popular da Europa, mas deve enfrentar competição cada vez maior na Europa de companhias tradicionais, como a Volkswagen.
A Tesla e seus pares também enfrentam problemas com insumos. Metais usados para a fabricação de componentes como a bateria estão cada vez mais caros, impulsionados pelos gargalos logísticos criados com a guerra na Ucrânia, sem sinal para melhorar.
A companhia de Elon Musk precisa desses insumos para ganhar a corrida elétrica na Europa, e também na China, que domina a produção de insumos para baterias.
Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.