Dólar tem forte queda e cai até R$ 5,02, em meio à alta do petróleo

Brasil tem se beneficiado economicamente na disputa por capital entre emergentes

Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú:  o comportamento dos mercados parece refletir a incerteza sobre qual será a futura regra fiscal. Imagem: Getty Images
Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú: o comportamento dos mercados parece refletir a incerteza sobre qual será a futura regra fiscal. Imagem: Getty Images

O dólar comercial opera em forte queda desde a abertura dos negócios desta quinta-feira e chegou a cair até o nível de R$ 5,02, em meio à disparada dos preços de commodities no mercado internacional, com destaque para o petróleo, na esteira do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Por volta de 10h55, a moeda operava em queda de 1,32%, sendo negociada a R$ 5,0380 no mercado à vista, sendo que, na mínima intradiária, recuou a R$ 5,0235.

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No mesmo horário acima, o dólar americano dava sinais mistos ante pares emergentes do real, ganhando 0,17% na comparação com o peso mexicano e recuando 0,57% ante o rand sul-africano. Já diante do rublo russo, a divisa americana subia 3%, levando a cotação da moeda da Rússia a 111,98 por dólar.

Analistas apontam que o Brasil se beneficia economicamente do conflito na Ucrânia tanto por ser um concorrente da Rússia na disputa por capital entre emergentes quanto, principalmente, por ser um grande exportador de commodities.

Com os temores de interrupção do fornecimento da oferta diante da continuidade da guerra, o preço do barril do petróleo West Texas Intermediate (WTI), a referência americana da commodity negociada na Nymex, renovou a máxima desde 2008, potencializando os riscos inflacionários da crise geopolítica.

Durante o dia, os investidores ficam atentos ao presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que presta depoimento, às 12h, ao Comitê de Assuntos Bancários, Habitacionais e Urbanos do Senado. Na véspera, discursando à Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Powell disse que proporá um aumento de 0,25 ponto percentual dos Fed Funds em março, em meio ao aumento da incerteza econômica global com a situação na Ucrânia.

Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico

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