Dólar cai 2,3% e vai a R$ 6,12 após intervenção recorde do BC no mercado à vista
Moeda americana chegou a bater R$ 6,30 na máxima do dia
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Depois de registrar a maior alta em mais dois anos, dólar teve nesta quinta-feira a maior queda em mais de dois anos.
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A moeda à vista despencou ao desvalorizar 2,32% em relação ao real, após o Banco Central injetar US$ 8 bilhões no mercado à vista, dos quais US$ 5 bilhões em um único certame, a maior intervenção da série do BC, que se iniciou em 1999, quando o câmbio flutuante foi adotado no país.
No pregão, o atual e o futuro presidente do BC, Roberto Campos Neto e Gabriel Galípolo, respectivamente, participaram de entrevista coletiva sobre o relatório de inflação.
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Durante o evento, Campos Neto e Galípolo reafirmaram que a intervenção no mercado hoje e nos dias anteriores ocorreu apenas para desfazer disfuncionalidades causadas pela escassez da moeda no fim do ano, e não pela defesa de níveis.
As declarações também sobre o comprometimento do BC com o controle da inflação podem ter ajudado a aliviar a percepção de risco.
O encaminhamento do pacote fiscal no Congresso também ajudou a aliviar os temores em relação ao tema. Houve uma leve melhora nos outros ativos locais (bolsa e juros futuros), outros fatores que podem refletir o alívio da percepção de risco.
Terminadas as negociações, o dólar à vista caiu 2,32%, cotado a R$ 6,1216, depois de ter tocado a mínima de R$ 6,1045 e atingido a máxima de R$ 6,30.
Já o euro comercial exibiu desvalorização de 2,49%, cotado a R$ 6,3426.
Com essa apreciação do real, a moeda brasileira registrou o melhor desempenho do dia, da lista das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.
Com informações do Valor Econômico