Declarações de Haddad geram incerteza, e Ibovespa abre em baixa

O Ibovespa abriu em queda nesta segunda-feira após declarações de Fernando Haddad sobre o arcabouço fiscal, mas recuperou parte das perdas após o ministro se manifestar nas redes sociais. Preocupação com possível imposto de Trump sobre exportações brasileiras também pesou.

Foto: Valor Econômico
Foto: Valor Econômico

O Ibovespa inicia a manhã desta segunda-feira em queda. Segundo operadores, declarações feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acerca do arcabouço fiscal, no evento Rumos 2025, promovido pelo Valor, pesaram negativamente e ajudaram a reverter a trajetória mais positiva registrada pelo índice futuro no começo dos negócios hoje.

Depois da repercussão mais negativa, Haddad tuitou na sequência que “gosta da arquitetura do arcabouço fiscal” e que está “confortável com os seus atuais parâmetros”, o que ajudou a reduzir as perdas do índice e dos demais ativos locais.

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Por volta das 10h40, o Ibovespa tinha queda de 0,27%, aos 131.987 pontos, na contramão de um dia mais positivo para ativos ao redor do globo, com destaque para as bolsas americanas.

No mesmo horário, o futuro do S&P 500 subia 1,20%, enquanto o Stoxx 600 caía 0,40%.

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Entre as blue chips, as ações da Vale registravam alta de 0,61%, assim como as PN do Bradesco subiam 0,48%.

Já os papéis da Petrobras apresentavam movimento misto: as ON subiam 0,17%, ao passo que as PN caíam 0,08%. O desempenho em direções opostas tende a indicar a compra de investidores estrangeiros.

Operadores também citam com preocupação uma matéria do jornal Folha de S.Paulo, que trouxe que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha com o risco de Donald Trump impor, nas próximas semanas, um imposto linear sobre praticamente toda a pauta exportadora brasileira para os EUA.

Durante o evento Rumos, do Valor, o ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, defendeu que o Brasil pretende atuar para fortalecer o multilateralismo pelo mundo e que vai aguardar o dia 2 de abril, quando os EUA devem anunciar medidas para o mundo e não apenas para o Brasil.

*Com informações do Valor Econômico

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