David Vélez, do Nubank, vende parte de suas ações, no valor de R$ 952 milhões, para financiar atividades filantrópicas

No ano, as ações do Nubank sobem 87,71%, com o maior otimismo do mercado em relação ao crescimento da fintech em um cenário de queda da Selic

David Vélez, fundador e CEO global do Nubank. Foto: Ricardo Moraes/Reuters
David Vélez, fundador e CEO global do Nubank. Foto: Ricardo Moraes/Reuters

A venda de 25 milhões de ações do Nubank (ROXO34) pelo CEO e cofundador da fintech, David Vélez, realizada na quarta-feira (16), servirá para financiar atividades filantrópicas do executivo, de acordo com o banco. Ao preço de tela, a negociação movimentou US$ 191 milhões, o equivalente a R$ 952,4 milhões.

“Como registrado em formulário enviado à SEC a CVM americana, David Vélez, fundador e CEO do Nubank, vendeu, através da Rua California Ltd, 25 milhões de ações de classe A, o que representa menos de 3% dos papéis que ele detém do Nubank e 0,5% do capital total”, afirma a fintech.

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“A venda é totalmente motivada por fins de planejamento patrimonial e para dar suporte às atividades filantrópicas de Vélez”, complementa o texto. Dono de cerca de 21% do Nubank e parte do bloco de controle do neobanco, Vélez se comprometeu a doar em vida a maior parte de sua fortuna para projetos sociais.

De acordo com a revista Forbes, Vélez e família têm uma fortuna estimada em US$ 7,6 bilhões, o que o coloca na 306ª posição no ranking de bilionários da revista. Ele é a pessoa mais rica da Colômbia, país em que a revista o situa, mas no Brasil, ficaria na sexta posição.

A venda de ações de classe A foi intermediada pela corretora do JPMorgan, de acordo com documentos enviados à SEC, e aconteceu um dia após o Nubank informar os resultados do segundo trimestre deste ano.

O lucro líquido da fintech, de US$ 225 milhões, veio 31% acima da estimativa do Prévias Broadcast, e gerou reações positivas entre analistas.

As ações do Nubank, entretanto, caíram 3,41%, e fecharam negociadas a US$ 7,64 na Bolsa de Nova York.

No ano, os papéis sobem 87,71%, com o maior otimismo do mercado em relação ao crescimento da fintech em um cenário de queda da Selic.

Com informações do Estadão Conteúdo

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