Crescimento do crédito deve desacelerar em agosto após seis meses, diz Febraban

O saldo total da carteira de crédito deve crescer 1,1% em agosto, ante julho, e 10,1% na relação com agosto de 2023, segundo a Pesquisa Especial de Crédito da Febraban. Caso de concretize, deve ser a primeira desaceleração após seis meses de ritmo sempre mais forte. Em julho, a expansão anual havia sido de 10,3%. […]

O saldo total da carteira de crédito deve crescer 1,1% em agosto, ante julho, e 10,1% na relação com agosto de 2023, segundo a Pesquisa Especial de Crédito da Febraban. Caso de concretize, deve ser a primeira desaceleração após seis meses de ritmo sempre mais forte. Em julho, a expansão anual havia sido de 10,3%.

O crédito livre de ter crescimento de 1,0% no mês e 9,0% em um ano. Já o direcionado deve registrar aumentos de 1,3% e 11,7%, respectivamente. Na divisão por tomador, o crédito para pessoa física deve subir 1,0% e 11,2%, na mesma base de comparação. E, para pessoa jurídica, deve ter altas de 1,3% e 8,3%.

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“Os números de agosto indicam que o mercado de crédito segue apresentando um desempenho sólido no terceiro trimestre, com resultados positivos, inclusive quando observamos a evolução das operações com recursos livres, que são mais sensíveis às condições econômicas”, avalia Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban.

Segundo ele, a desaceleração no ritmo de expansão anual deve ser pontual, devido ao baixo volume de desembolso do novo Plano Safra neste ano, que, por sinal, deve acelerar nos próximos meses. “Assim, ao que tudo indica, o crédito deve voltar a crescer em dois dígitos neste ano”, complementa o diretor.

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De acordo com a pesquisa, as concessões de crédito devem crescer 1,0% em agosto ante julho, mas ajustando pelo número de dias úteis, a alta deve ser bem mais expressiva, de 5,6%. A variação anual deve ser de 16,5%.

Segundo a Febraban, o maior volume no mês, ajustado por dias úteis, deve ser especialmente puxado pelas operações com recursos direcionados (+30,5%), impulsionadas tanto pelos desembolsos do Plano Safra quanto pelas medidas de auxílio para o Rio Grande do Sul.

*Com informações do Valor Econômico

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