Citi: preços do minério devem sustentar ‘robustos retornos’ aos acionistas da Vale nos próximos anos

O banco manteve visão positiva sobre os papéis da companhia mesmo após prévia operacional fraca

Mina da Vale em Itabira (MG). Foto: Janaina Duarte/Divulgação Vale
Mina da Vale em Itabira (MG). Foto: Janaina Duarte/Divulgação Vale

O Citi reiterou sua visão positiva sobre Vale, após prévia operacional abaixo do esperado, estimando que a alta no minério de ferro vai sustentar robustos retornos aos acionistas nos próximos anos.

Os analistas Alexander Hacking e Stefan Weskott aumentaram em 15% a projeção do Ebitda da Vale em 2022, a US$ 31 bilhões, e em 43% em 2023, a US$ 23,5 bilhões, vendo o minério sendo negociado a US$ 150 a tonelada neste ano e US$ 110 a tonelada no próximo.

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“A fraqueza operacional permanece um ponto de atenção, mas ironicamente isso beneficia os investidores ao manter os preços de minério altos e com a escassez de níquel no mercado”, escrevem.

O banco aponta que os preços do minério e do níquel vão se estabilizar no futuro, mas até lá, ainda há o que se aproveitar dos retornos. Eles estimam que a Vale vai devolver entre 15% e 20% do fluxo de caixa livre aos acionistas neste ano.

O Citi tem recomendação de compra para Vale, com preço-alvo em US$ 21 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse), potencial de alta de 18,9% sobre o fechamento de ontem.

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