Bye, bolsa: Cielo (CIEL3) conclui oferta de recompra e sai do Novo Mercado da B3

Com OPA, Bradesco e Banco do Brasil dão mais um passo no plano de fechar o capital da empresa de pagamentos

Fachada de prédio da Cielo (CIEL3) - Foto: divulgação
Fachada de prédio da Cielo (CIEL3) - Foto: divulgação

As ações da Cielo (CIEL3) deixam o Novo Mercado a partir de quinta-feira (15), de acordo com a B3.

O movimento acontece após a conclusão da oferta pública de aquisição (OPA) para saída da companhia de pagamentos eletrônicos da bolsa nesta quarta-feira.

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“As ações de emissão dessa empresa deixam o Novo Mercado a partir de 15/08/2024 (…), passando a ser negociadas no segmento básico”, afirmou a B3.

A operação conclui parte do plano que os controladores da Cielo, o Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3) anunciaram em fevereiro.

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Dessa forma, o objetivo final de ambos é fechar o capital da empresa.

Assim, após a conclusão desta etapa, o BB poderá ter até 49,99% do capital da Cielo, com o restante sob controle do Bradesco.

Segundo analistas, a OPA deve simplificar estrutura societária da Cielo e permite uma melhor integração dela com os bancos.

No dia 1 de agosto, a companhia reportou seus resultados do segundo trimestre, com queda no lucro e perda de participação de mercado, segundo estimativas de analistas do setor.

A oferta dos compradores foi de R$ 5,82 por ação, inicialmente para todas as 901,2 milhões de ações no mercado.

Os ofertantes compraram 736,86 milhões de ações ordinárias na operação, passando a deter 93,4% do capital da Cielo.

Ademais, a OPA movimentou R$ 4,288 bilhões. Dessa forma, CIEL3 foi a ação com maior volume de negócios na B3 na quarta-feira.

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