Cielo (CIEL3): Lucro dispara 138% no 1º trimestre, para R$ 440,8 milhões

A companhia destacou que esse foi o sétimo trimestre consecutivo de crescimento anual

Fachada de prédio da Cielo (CIEL3). Foto: Divulgação
Fachada de prédio da Cielo (CIEL3). Foto: Divulgação

A Cielo (CIEL3) obteve lucro líquido recorrente de R$ 440,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma alta de 138,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a companhia, foi o sétimo trimestre consecutivo de crescimento anual. Sem eventos não recorrentes no período, o lucro contábil foi o mesmo.

De acordo a Cielo, o resultado do primeiro trimestre foi impulsionado pela “sólida melhora nos fundamentos operacionais de Cielo Brasil e Cateno, e pela conclusão da agenda de desinvestimentos”.

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A receita operacional líquida ficou em R$ 2,569 bilhões no período, queda de 7% em relação ao mesmo período de 2021. Se consideradas apenas Cielo e Cateno, no entanto, houve alta de 17,2% na mesma base de comparação.

A diferença é explicada pelo fato de que os números do primeiro trimestre de 2022 incluíam ainda as receitas da MerchantE. A Cielo, no entanto, vendeu sua participação na empresa no ano passado. Assim, as bases de comparação são diferentes.

Menos clientes ativos

O volume de pagamentos processados (TPV) pela Cielo no primeiro trimestre alcançou R$ 201,03 bilhões, uma alta de 1,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No cartão de crédito, o volume cresceu 3,1%. Já no débito, caiu 1,3%.

A companhia encerrou o ano com 1,015 milhão de clientes ativos (com transações nos últimos 90 dias), queda em relação a um ano antes (1,125 milhão) e ao trimestre anterior (1,057 milhão).

Segundo a Cielo, a queda é explicada principalmente pela suspensão na política de concessão de subsídios para terminais de captura (POS) na modalidade de venda, que impacta as afiliações no segmento de empreendedores.

A “take rate” (taxa cobrada em cada transação) ficou em 0,78%, ante 0,72% no quarto trimestre de 2022 e 0,67% no primeiro trimestre do ano passado. A expansão, segundo a empresa, é explicada por “ações de rentabilização adequadas ao cenário macro” e “melhor mix de produtos”.

Os produtos de prazo, soluções que permitem aos clientes antecipar seus fluxos de recebíveis, registraram novo recorde em volume antecipado no período, de R$ 32,2 bilhões.

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