Que Donald Trump teremos? Mundo não será mais o mesmo depois desta semana
Republicano toma posse nos Estados Unidos com apoio de algumas das pessoas mais ricas do mundo e que são donas das mais influentes corporações do globo
O calendário econômico de 20 a 24 de janeiro tem como destaque a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. A cerimônia nesta segunda-feira é um daqueles eventos que marcam um ponto de virada na história do mundo.
Trump volta à Casa Branca ainda mais poderoso. Isso, mesmo após uma condenação (inédita envolvendo mandatários americanos) que quase o levou à prisão.
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No campo político, ele terá maioria no Congresso.
Assim, pelo lado econômico o republicano inicia o novo mandato com apoio de algumas das pessoas mais ricas do mundo. Que por sinal também são donas das mais influentes corporações do globo.
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O mundo após a posse de Trump
Então, antes mesmo de entrar oficialmente em cena Trump deixou claro para onde pretende apontar os seus canhões. Dessa forma, a imigração ilegal, com deportações em massa, deve ser o primeiro alvo do novo governo. Assim, sobretudo a agenda conservadora ganha força.
México e Canada viraram alvos de ameaças nos discursos. Dessa forma, ações militares pelo controle da Groenlândia e do Canal do Panamá não estariam descartadas por ele.
E claro, a imposição de duras tarifas contra a China e seus produtos.
Mas a partir desta semana a história muda. Donald Trump volta a ser presidente dos Estados Unidos e o mundo como conhecemos pode nunca mais será o mesmo.
Então, que Trump teremos? Quais serão as reações globais? E o Brasil no meio de tudo isso?
Assim, como fica renda variável? E a renda fixa? Onde buscar proteção? É um bom momento para exposição internacional? Dessa maneira, essas perguntas estarão no radar dos agentes financeiros e investidores em geral daqui para frente.
Foco na inflação no Brasil
Por aqui, dentro da agenda doméstica de indicadores, o destaque do calendário econômico fica por conta do IPCA-15 de janeiro.
A prévia da inflação do mês será divulgada na sexta-feira.
Depois do estouro da meta em 2024, quando fechou em 4,83%, a expectativa é de piora do índice de preços neste ano.
O Boletim Focus (tem um novo nesta segunda) indica alta de 5% no acumulado de janeiro a dezembro.
Se caminhar nesta direção, o IPCA reforça o cenário de que a taxa Selic pode superar 15% nos próximos meses.
Caso contrário, em eventual desaceleração contrariando as estimativas, o ciclo de aumento dos juros tende a parar nos 14,25% sinalizados pelo Banco Central.
Calendário econômico – 20 a 24 de janeiro
Segunda (20)
Posse de Donald Trump como presidente nos Estados Unidos
Feriado nos Estados Unidos: Dia de Martin Luther King Jr. (MLK Day)
08h25: Boletim Focus (Banco Central)
Terça (21)
Sem indicadores relevantes
Quarta (22)
Sem indicadores relevantes
Quinta (23)
Sem horário: Reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
Sexta (24)
08h30: Investimentos Diretos no País/Estatísticas de dezembro do setor externo (Banco Central)
09h00: IPCA-15/Prévia da inflação de janeiro (IBGE)