Troca no comando do conselho da Petrobras pode deixar investidores receosos, avalia BTG

Banco avalia que acionistas vão prestar mais atenção na situação da política de preços da companhia

Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A troca no comando do conselho de administração da Petrobras pode deixar investidores receosos, diz o BTG Pactual, pontuando que é uma nova mudança nos altos cargos da estatal em pouco tempo.

Os analistas Pedro Soares e Thiago Duarte veem como neutra a indicação de Rodolfo Landim, ex-diretor-presidente da BR Distribuidora, à posição, apontando que acionistas vão prestar mais atenção na situação da política de preços da companhia.

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“O fato que Joaquim Silva e Luna será mantido como membro do conselho, e por consequência, diretor-presidente da Petrobras, pode acalmar a situação”, pondera o banco. Os sinais nos próximos dias precisam ser de continuidade, escrevem.

O bom desempenho do segmento de exploração e produção da Petrobras também pode mitigar efeitos da defasagem dos preços da gasolina e diesel saídos das refinarias, que o banco já estima em 32% abaixo dos preços de importação.

Um programa de subsídios usando dividendos da Petrobras também seria bem vindo, uma vez que não afetaria as contas da empresa, mas teria vida curta caso o petróleo no mercado internacional continue em disparada por conta da guerra na Ucrânia.

O BTG Pactual tem recomendação neutra para Petrobras, com preço-alvo em US$ 15 para os recibos de ações (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse), potencial de alta de 3,37% sobre o fechamento da última sexta-feira.

Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico

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