Ibovespa fecha no vermelho com Magalu (MGLU3) e Renner (LREN3) em forte queda; dólar cai a R$ 4,93
Ibovespa e dólar fecham o dia em queda; pregão foi marcado por baixa liquidez, ganhos de commodities metálicas e perdas no varejo
Depois de emplacar alta no começo do pregão, a bolsa de valores enveredou para o campo negativo, onde terminou o dia. Simultaneamente, o dólar fechou em queda.
O início do dia parecia promissor para o Ibovespa, principalmente por conta do bom desempenho das ações de commodities metálicas e novas projeções macroeconômicas para o Brasil.
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Porém, ao longo desta segunda-feira (4), o índice foi perdendo força e acabou no vermelho, puxado pelo setor de varejo.
Assim, o Ibovespa fechou em queda de 0,10%, a 117.776,62 pontos. O índice perde parte dos ganhos da sexta-feira, quando a alta foi de 1,86%.
Ações do Ibovespa
Estiveram entre as maiores quedas do Ibovespa, principal índice da bolsa, Magazine Luiza (MGLU3) e Renner (LREN3), que caíram 2,80% e 2,13%, respectivamente.
Por outro lado, a Vale (VALE3), uma das principais ações do Ibovespa, subiu, registrando uma alta de 0,74%, com a percepção positiva do mercado com relação à retomada da economia chinesa.
Dólar hoje
Em relação ao câmbio, o dólar caiu 0,12% em relação ao real, cotado a R$ 4,9348.
No cenário internacional, a moeda norte-americana também se desvalorizou, ao passo que o DXY, índice que compara o dólar a outras seis moedas importantes, cedeu 0,11%, a 104,12 pontos.
Ações em alta na bolsa de valores hoje
Entre todas as ações da bolsa, a lista das que tiverem a maior alta foi encabeçada pela Recrusul, que avançou mais de 13%. A empresa foi acompanhada pela Alper, que ficou com o segundo maior ganho do pregão. Entre as maiores altas do dia, destaque também para a empresa de programa de pontos, Méliuz, com o maior volume negociado entre as campeãs do dia.
- Recrusul (RCSL3) +13,40%
- Alper (APER3) +7,16%
- Desktop (DESK3) +5,46%
- Méliuz (CASH3) +4,41%
- Mater Dei (MATD3) +4,40%
Ações em baixa
Por outro lado, na ponta inferior, a Azevedo & Travassos ficou com a pior queda. A empresa anunciou, na semana passada, que vai prorrogar por 36 meses o prazo para quitar uma dívida de R$ 37 milhões. Com isso, a empresa ocupou os dois piores lugares no ranking de desempenho de ações da bolsa nesta segunda. Além dela, destaque para a Gafisa, cuja ação foi a mais negociada entre as piores do dia.
- Azevedo & Travassos (AZEV4) -9,19%
- Azevedo & Travassos (AZEV3) -7,72%
- Lupatech (LUPA3) -5,36%
- Traders Club (TRAD3) -4,80%
- Gafisa (GFSA3) -4,63%
Os rankings abrangem ações com volume superior a R$ 1 milhão no dia. As cotações foram apuradas entre as 17h15 e 17h20 e estão sujeitas a atualizações.
Bolsas mundiais
Os mercados acionários da Europa fecharam a segunda-feira em leve queda, na falta de impulso das bolsas de Nova York, fechadas devido a feriado norte-americano, e após a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reforçar a importância de retornar a inflação da zona do euro à meta de 2% no médio prazo.
Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,16% a 7.452,76 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em queda de 0,10%, a 15.824,85 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 0,24%, a 7.279,51 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em queda de 0,01%, a 28.647,33 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,41%, a 9.411,10 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,02%, a 6.183,46 pontos. As cotações são preliminares.
Nova projeção para o PIB de 2023
O mercado repercutiu as novas projeções do boletim Focus, do Banco Central, para a economia. Assim, com o avanço de 0,9% do PIB no terceiro trimestre, acima do esperado, a previsão de alta do PIB para o ano passa a ser de 2,56%.
Anteriormente, a expectativa de crescimento para 2023 era de 2,31%.
Por fim, a economia deve crescer 1,32% no ano que vem e 1,90% em 2025, o que significa estabilidade em relação às estimativas anteriores.
Inflação também mexeu com a bolsa de valores hoje
Ao mesmo tempo, a perspectiva para a inflação aumentou, passando de 4,90%, projetados anteriormente, para 4,92%. Para 2024, a projeção se manteve praticamente estável, a 3,88%, e permaneceu em 3,50% para 2025.