Como o mercado reagiu ao fim da checagem de fatos nas redes sociais de Mark Zuckerberg?

BDR da Meta (M1TA34) também caiu na B3 na terça com anúncio, que colocou a empresa em rota de colisão com alguns dos seus maiores mercados

Logo do Facebook, que pertence à Meta. Foto: Lorenzo Di Cola/NurPhoto/Reuters
Logo do Facebook, que pertence à Meta. Foto: Lorenzo Di Cola/NurPhoto/Reuters

O anúncio de Mark Zuckerberg sobre as mudanças na política de checagem de fatos das redes sociais que administra foi seguido de uma queda das ações da Meta (META) na bolsa de valores. Nesse sentido, o BDR da Meta (M1TA34) também foi afetado na B3.

Na terça-feira, data do anúncio da medida, os papéis caíram de US$ 630 para US$ 617 em Nova York. Assim, a ação perdeu 1,95% do seu valor no pregão de ontem.

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Na abertura da Nasdaq nesta quarta-feira, os ativos recuavam mais 0,41%, a US$ 615.

BDR da Meta

Assim, o BDR da Meta também sofreu queda acentuada. Os certificados da empresa vendidos na B3 desceram de R$ 136,20 para R$ 134,72 no pregão da terça-feira, redução de 2,32%.

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O desempenho do BDR foi pior que o das ações em Nova York porque houve também a queda simultânea do dólar, que recuou 0,12%, cotado a R$ 6,1036.

Os certificados da Meta voltam a cair nesta quarta (-0,19%), a R$ 134,47, mesmo com alta do dólar (+0,6%).

Zuckerberg em rota de colisão com China, Europa e Brasil

O CEO da empresa que controla Facebook, Instagram e WhatsApp também se colocou em rota de colisão com as políticas de controle das redes sociais da China, Europa e América do Sul.

Sobre a região que abrange o Brasil, Zuckerberg alegou haver “tribunais secretos”. Isso acontece após decisão do STF proibir a operação do X, ex-Twitter, no País. A rede social hoje controlada pelo bilionário Elon Musk respeitou as políticas de controle de conteúdo, de acordo com o Supremo. A corte federal já liberou o retorno da rede social.

Nesse sentido, Zuckerberg também atacou as limitações impostas pela China. Além disso, criticou a regulação das redes sociais na Europa.

Em comunicado, o executivo disse que as medidas relacionadas ao fim do fact checking buscam “restaurar a liberdade de expressão” e trazer as redes sociais que pertencem ao grupo de volta “às raízes”.

A diretora de análises da eMarketer, Jasmine Enberg, disse que a decisão “vai assustar muitos liberais e anunciantes”.

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