Lojas Quero-Quero (LJQQ3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 7,6 milhões no 3º tri
A companhia atribui os resultados aos principais indicadores macroeconômicos, que não apresentaram melhora ao longo do primeiro semestre
A Lojas Quero-Quero registrou prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 7,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo o lucro de R$ 15,6 milhões observado no mesmo período de 2021. No critério ajustado, excluindo os impactos do plano de opção de compra de ações (SOP) e do IFRS-16, o prejuízo foi de R$ 3,2 milhões, ante lucro de R$ 20,7 milhões de um ano antes.
Já a receita operacional líquida da companhia cresceu 11,6%, para R$ 601,2 milhões, enquanto a receita bruta somou R$ 692 milhões, expansão de 3,6% no comparativo anual.
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A companhia atribui os resultados aos principais indicadores macroeconômicos, que não apresentaram melhora ao longo do primeiro semestre, principalmente com relação ao consumo e à renda do consumidor, o que se refletiu em um cenário desafiador para o varejo. Além disso, destacam a elevada base de comparação do nível de vendas.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 43 milhões, recuo de 35,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No critério ajustado, o Ebitda ficou 59% abaixo do visto um ano antes, a R$ 20,4 milhões, enquanto a margem foi de 3,4%, caindo 5,9 pontos percentuais ante o ano passado.
O índice de vendas no conceito mesmas lojas ficou negativo em 7,6% entre julho e setembro, queda em relação aos 4,6% positivos do mesmo intervalo do ano anterior.
A Quero-Quero encerrou o trimestre com 509 lojas em operação, em mais de 400 cidades. Foram 16 novas lojas no período, totalizando 44 lojas ao longo do ano.
“Embora o nosso foco, no curto prazo, permaneça nos estados da região Sul do Brasil, onde enxergamos oportunidade de expandir para mais 160 cidades, continuamos gradualmente investindo nos estados de Mato Grosso Sul e São Paulo, onde já alcançamos 17 lojas em operação”, diz a companhia em comunicado.
A varejista revisou a projeção de abertura de lojas para um número entre 60 a 70 neste ano, reduzindo as estimativas divulgadas em dezembro de 2021, que previam abertura de 70 a 85 novas lojas em 2022.
A projeção foi revisada considerando, especialmente, o status das negociações de pontos atraentes com retornos adequados e a capacidade de instalar em tempo hábil novas lojas pelas equipes de expansão, uma vez concluídos os procedimentos de negociação.