Copel (CPLE6): Lucro líquido sobe 57,4% no 4º tri na base anual, para R$ 623,5 milhões

. No ano completo de 2022, contudo, o lucro caiu 77,2%, totalizando R$ 1,15 bilhão

Sede da Copel (CPLE6) em Curitiba, no Paraná. Foto: Divulgação/Copel
Sede da Copel (CPLE6) em Curitiba, no Paraná. Foto: Divulgação/Copel

A Companhia Paranaense de Energia (Copel; CPLE6) registrou lucro líquido de R$ 623,5 milhões no quarto trimestre de 2022, alta de 57,4% na comparação com o mesmo período de 2021. No ano completo de 2022, contudo, o lucro caiu 77,2%, totalizando R$ 1,15 bilhão.

A receita líquida teve uma redução de 14,7% no trimestre, chegando a R$ 5,62 bilhões. Entre janeiro e dezembro, a Copel faturou R$ 21,92 bilhões, queda de 8,6% em comparação com o reportado no mesmo período do ano anterior.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 4,3% no período, para R$ 902,1 milhões, na comparação com igual intervalo do ano anterior. Nos 12 meses encerrados em dezembro, o indicador caiu 35,4%, para R$ 4,21 bilhões. A companhia atribui o número ao melhor resultado da Copel GeT, Copel Distribuição e Compagas, parcialmente compensado, principalmente, pelo desempenho da UTE Araucária, que não registrou despacho no período, ante 360 GWh despachados no quarto trimestre de 2021.

Além disso, a empresa destaca que os custos gerenciáveis, tirando provisões e reversões, tiveram redução de 28,1% em termos reais no comparativo anual.

No relatório de resultados, o diretor-presidente da Copel, Daniel Slaviero, ressalta a intenção do acionista controlador, o Estado do Paraná, de transformar a Copel em companhia de capital disperso (True Corporation), o que possibilitaria a renovação de concessões importantes.

“A oportunidade de atuarmos como um player privado no ambiente altamente competitivo do setor elétrico, que já é composto majoritariamente por empresas privadas, nos permitirá obter maiores ganhos de eficiência e alavancar as condições de investimento, agregando valor no curto, médio e longo prazo”. diz o executivo.

A empresa terminou o quarto trimestre de 2022 com uma dívida líquida ajustada de R$ 9,48 bilhões, número maior que os R$ 7,96 bilhões registrados no ano anterior. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) subiu para 2,0 vezes, contra 1,3 vez no quarto trimestre de 2021.

Os custos e despesas operacionais caíram 13,8% no trimestre, chegando a R$ 5,2 bilhões. Já os custos gerenciáveis (pessoal, materiais, serviços terceirizados e outras despesas) foram de R$ 746 milhões, 23,9% menores do que no mesmo trimestre de 2021.

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