B3 atinge em janeiro 5 milhões de contas de pessoas físicas em renda variável

O número se divide entre 1,2 milhão de contas de mulheres e 3,8 milhões de homens; quantidade de CPFs únicos é de 4,2 milhões

Bolsa B3 (Foto: Divulgação)
Bolsa B3 (Foto: Divulgação)

A B3 informou, nesta sexta-feira (4), que atingiu, em janeiro de 2022, a marca de 5 milhões de pessoas físicas com contas abertas em corretoras no Brasil. O número se divide entre 1,2 milhão de contas de mulheres e 3,8 milhões de homens. A quantidade de CPFs únicos é de 4,2 milhões, já que uma mesma pessoa pode ter conta em mais de uma corretora.

De acordo com a bolsa, o avanço no número de contas e CPFs acompanha o crescimento expressivo das pessoas no mercado de capitais. A companhia destaca, no mais recente levantamento da B3, relativo ao quarto trimestre de 2021, que os primeiros investimentos das pessoas em renda variável estão sendo feitos com valores cada vez mais baixos. “Um movimento que demonstra que a bolsa pode ser acessada por tipos diferentes de investidores.” Em dezembro de 2021, a mediana do primeiro investimento foi de R$ 44, o menor valor observado desde janeiro de 2014, segundo a bolsa.

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BDRs

A empresa também ressalta o aumento de 994% no número de CPFs em Certificado de Depósito de Ações (BDRs), em comparação com o mesmo período de 2020, além do aumento de 150% de valor em custódia, chegando a R$ 8,8 bilhões. “Isso demonstra que a pessoa física está com o apetite cada vez maior para acessar ativos no exterior através da B3, de forma segura e sem a necessidade de envio de remessas de dinheiro para fora do país”, diz a B3.

Outro destaque é o crescimento de 109% em número de novos investidores em Fundos de Índices (ETFs), chegando a 500 mil investidores em 2021. “O produto, que possui um conceito maduro em muitos mercados, ainda tem um grande potencial de desenvolvimento no Brasil”, diz a bolsa.

Ações

“O investimento em ações segue robusto, com aumento de, aproximadamente, 30% no período, chegando a 3,1 milhões de CPFs. Esse movimento reforça uma tendência que vinha se formando desde 2020, quando as quedas na taxa de juros atraíram mais pessoas para a renda variável”, afirma a B3. “Mesmo com as sucessivas altas na Selic, desde o ano passado, , o que se verifica é que as pessoas físicas vêm mantendo posições em renda variável e a diversificação em suas carteiras”, acrescenta.

“O mercado de capitais passou a fazer parte da poupança do brasileiro. Conforme a pessoa física vai conhecendo o mercado e entendendo como ele pode ajudar a atingir cada um de seus objetivos, ela se sente mais confiante para continuar realizando investimentos e de forma mais diversificada”, afirma Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Cliente e Pessoa Física da B3, na nota.

A B3 diz ainda que, em 2021, registrou um aumento de 1,5 milhão de investidores pessoa física no mercado de capitais, crescimento de 56% na comparação com dezembro de 2020. “Investidores que possuem algum produto de renda variável já representam 32% do total de pessoas físicas – contando renda fixa e renda variável – na B3.”

Além disso, prossegue a bolsa, os 4,2 milhões de investidores pessoa física fecharam dezembro de 2021 com um total de R$ 501 bilhões no mercado brasileiro, aumento de 9% em relação ao mesmo período de 2020.

Tesouro direto

O número total de pessoas físicas na B3, levando em consideração renda fixa e renda variável, atingiu 13,1 milhões em 2021, crescimento de 23% na comparação com dezembro de 2020.

No mercado de renda fixa, o Tesouro Direto registrou aumento de 26% no número de investidores, assim como outros produtos de renda fixa, como CDB, LC, LCI, LCA, CRA, CRI, debêntures etc. – que tiveram, juntos, um avanço de 17%, alcançando 10,1 milhões de CPFs.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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