XP lucra R$ 1,030 bi no 1º tri, com queda de 1% no período e alta anual de 29%

Apesar de um período de captação líquida mais fraca, as receitas aumentaram 28% em 12 meses, para R$ 4,270 bilhões

A XP Inc. encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,030 bilhão, com uma alta de 29% na comparação com o mesmo período do ano passado, mas uma queda de 1% em relação ao quarto trimestre, sazonalmente mais forte para a atividade.

O EBT (lucro antes de impostos) foi recorde para o período de janeiro a março, chegando a R$ 1,08 bilhão, com um aumento de 33% ano a ano. Com isso, a margem melhorou em quase 1 ponto percentual, para 26,9%.

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Apesar de um período de captação líquida mais fraca, as receitas aumentaram 28% em 12 meses, para R$ 4,270 bilhões, com as rendas da divisão de atacado, que engloba grandes empresas e transações de mercado de capitais, subindo 91%, para R$ 509 milhões. No varejo, carro-chefe da XP, houve um incremento de 22% nesse mesmo intervalo, para R$ 3,131 bilhões.

Dentro do segmento, enquanto a bolsa não deslancha e há uma longa seca de ofertas de ações, a renda fixa tem sido o destaque de crescimento. No primeiro trimestre houve um crescimento de 112% na comparação com um ano atrás, atingindo R$ 704 milhões. Mas a renda variável ainda predomina no bolo, com R$ 1,1 bilhão.

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A captação líquida total alcançou R$ 15 bilhões entre janeiro e março, 22% menor em relação ao último trimestre de 2023 e 10% abaixo na comparação anual. A XP chegou a março com 4,587 milhões de clientes.

Com R$ 1,141 trilhão em ativos totais, houve um incremento de 20% em relação ao primeiro trimestre de 2023.

As novas verticais vêm aos poucos contribuindo para um mix mais diversificado de receitas. Os ativos de clientes em fundos de previdência chegaram a R$ 73 bilhões, estável em relação ao quarto trimestre, mas com aumento de 18% em 12 meses.

O volume transacionado em cartões foi de R$ 11,3 bilhões, alta de 32% na base anual. A carteira de crédito somava R$ 22,5 bilhões, com alta de 29% em 12 meses, enquanto a arrecadação com prêmios de seguros totalizou R$ 21,0 bilhões, aumento de 32%.

Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

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