Temporada de balanços: Vale (VALE3), Suzano (SUZB3) e mais; confira prévias do Itaú BBA para o 4º tri
Previsão dos analistas é de uma temporada majoritariamente positiva das empresas produtoras do que chamam de metais básicos
O Itaú BBA está otimista com os resultados do quarto trimestre das empresas da bolsa brasileira de metais e papel e celulose na próxima temporada de balanços.
A previsão é de resultados sequencialmente fortes para (VALE3), CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3), Usiminas (USIM5), CBA (CBAV3), Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11).
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Assim, a única exceção é Gerdau (GGBR4), afetada por margens menores.
Confira abaixo a avaliação:
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A temporada de balanços e a Vale (VALE3)
Daniel Sasson e equipe, que assinam o relatório, preveem que o Ebitda da mineradora deve ter crescido 45% na comparação com o terceiro trimestre, impulsionado por resultados mais fortes no divisão ferrosos.
Isso devido principalmente aos maiores volumes e preços realizados.
Ebitda é a sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação.
Essa métrica é muito usada por analistas como o resultado operacional de uma empresa.
Para a divisão de metais básicos da companhia, a estimativa é de queda de 5% no Ebitda, também na comparação sequencial.
Gerdau (GGBR4)
Para a fabricante de metais longos, a previsão do Itaú é de que o Ebitda deve ter diminuído 40% em termos trimestrais, devido a resultados mais fracos em todos os níveis.
Assim, segundo os analistas, a operação da companhia na América do Norte foi prejudicada pelos preços e volumes mais baixos do aço.
Enquanto isso, os resultados no Brasil deverão apresentar contração devido aos menores preços e volumes domésticos de aço.
CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5) e CBA (CBAV3)
O relatório aponta um aumento no Ebitda de 23% da CSN, com resultados mais fortes em todas as linhas de negócios.
Na divisão de mineração, os preços mais elevados do minério de ferro provavelmente mais do que compensarão a queda de volumes.
Para a divisão de aço, o destaque são os custos mais baixos.
Já a CSN Mineração deve ter tido aumento no Ebitda de 26% sobre o terceiro trimestre.
Isso deve ter sido apoiado em maiores preços do minério de ferro, que mais do que compensaram os volumes mais baixos e custos ligeiramente mais elevados.
Para Usiminas, a projeção é de aumento de R$ 100 milhões de Ebitda no trimestre, impulsionado principalmente por resultados mais fortes na divisão de mineração (ajudados pelos preços mais elevados do minério de ferro).
Além disso, os resultados na divisão de aço provavelmente devem ter melhorado em relação ao trimestre anterior, embora permaneçam em território negativo.
Em relação à CBA, a projeção é de aumento no Ebitda de R$ 64 milhões, apoiado no aumento do
preços do alumínio e crescimento nos volumes. Já o negócio de energia deve reportar Ebitda negativo de R$ 28 milhões.
Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11)
Para a Suzano, maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, o Itaú BBA prevê aumento do
Ebitda de 17% na comparação sequencial.
Isso na esteira de maiores preços da celulose, maiores volumes e menores custos.
Preços maiores de venda da celulose também devem ter ajudado a Klabin e feito seu Ebitda aumentar em 21%.
A melhora dos preços de venda do insumo devem mais do que compensar os volumes mais baixos.
Além disso, o Itaú BBA prevê que a divisão de embalagens da Klabin reporte aumento de 20% em relação ao trimestre anterior.