Taxa DI: tudo sobre a taxa que pode influenciar os investimentos
Ela é referência para grande parte dos investimentos de renda fixa. Saiba mais sobre ela e o CDI
Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Ou melhor: quem surgiu primeiro a DI ou o CDI? CDI é “Certificado de Depósito Interbancário” e DI é a taxa que serve como referência pra maioria dos investimentos de renda fixa.
Nos anos 80, o Banco Central do Brasil decidiu que todos os bancos deveriam terminar o dia com saldo positivo de transações. Ou seja, não importa quanto entra e quanto sai, o saldo final teria que ser positivo.
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Quem estivesse no negativo teria que pedir dinheiro emprestado por 24 horas pro banco amiguinho. E essa “negociação interbancária” tem o “CDI – Certificado de Depósito Interbancário” como registro deste empréstimo.
Qual a diferença entre CDI e taxa DI?
Para você não confundir o ovo com a galinha e o omelete dar errado, se o CDI é o certificado, o DI é a taxa média dos juros pagos pelos bancos quando fazem empréstimos entre eles.
E o que acontece, é que o DI se torna referência pra grande parte dos investimentos de renda fixa, a partir de uma média do custo de empréstimos realizados entre bancos, via CDI.
Para não ficar um diz que diz, quem organiza todo esse rolo é a CETIP, Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos. Ela funciona como intermediária das negociações entre os bancos, registrando automaticamente todos os CDIs e conseguindo assim calcular a média dos juros cobrados e definir a taxa DI.
DI e Selic tem quase o mesmo valor, apesar de serem diferentes. Sabia disso? A taxa DI é calculada de acordo com os juros dos empréstimos entre os bancos e a Selic definida pelo COPOM, que ligado ao Banco Central.
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