Produção da Vale (VALE3) cai, mas qualidade e preços melhores agradam analistas
Confira as avaliações de Itaú BBA, Goldman Sachs entre outros sobre os resultados operacionais da mineradora, divulgados na véspera
A melhora da qualidade de ferro produzido pela Vale (VALE3) e os melhores preços praticados compensaram a queda no volume de produção no terceiro trimestre, segundo analistas.
A companhia divulgou seus resultados operacionais na noite de terça-feira (17).
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Em relatório, o Itaú BBA observou que o volume de vendas de níquel e cobre da mineradora ficaram um pouco abaixo das estimativas, mas os preços realizados foram melhores.
O BBA manteve previsão de resultado operacional de US$ 4,6 bilhões para a companhia no trimestre.
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O Goldman Sachs frisou a melhora da qualidade do minério de ferro produzido de julho a setembro como um destaque positivo da Vale.
Porém, a queda na produção levou o Goldman a reduzir a previsão de resultado operacional da Vale, medido pelo Ebitda, de US$ 4,7 bilhões para US$ 4,5 bilhões no trimestre.
Também em relatório, a XP frisou a redução da estimativa da Vale para a produção de cobre em 15 quilotoneladas em 2023, para a faixa de 315 a 325 quilotoneladas.
Para a XP, o aumento de preços pela Vale compensará apenas em parte a queda no volume produzido.
Por isso, reduziu a previsão de Ebitda da mineradora no trimestre em 3%, para US$ 4,5 bilhões.
Por fim, o BTG Pactual viu os números da Vale como indicativos de que a mineradora está gradualmente se recuperando de uma série de contratempos enfrentados no primeiro semestre.
“Agora estamos mais confiantes de que a empresa deixou o baixo nível operacional para trás, e que a produção/remessas e o desempenho de custos deve continuar a melhorar gradualmente no futuro”, afirmou o BTG.