Prio (PRIO3) tem lucro líquido de US$ 348 milhões no 3º trimestre, alta anual de 126%

O resultado, segundo a Prio, "é reflexo do aumento na produção e nas vendas, que cresceram 118% e 154%, respectivamente em comparação ao mesmo trimestre de 2022"

Petróleo fecha em alta e faz Petrobras (PETR3, PETR4) disparar 5% na bolsa. (Foto: Zbynek Burival/Unsplash)
Petróleo fecha em alta e faz Petrobras (PETR3, PETR4) disparar 5% na bolsa. (Foto: Zbynek Burival/Unsplash)

A petroleira Prio (PRIO3) reportou um lucro líquido de US$ 348,049 milhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 126% na comparação com igual período de 2022, informou na terça-feira (31) a companhia.

O Ebitda ajustado, isto é, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, de julho a setembro deste ano alcançou US$ 632,879 milhões, aumento de 121% na comparação com um ano atrás. A margem Ebitda ajustada ficou em 80% nesse terceiro trimestre, alta de quatro pontos porcentuais em igual base de comparação.

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Já a receita líquida no período atingiu US$ 835,253 milhões, 121% maior do que a registrada no terceiro trimestre de 2022.

O resultado, segundo a Prio, “é reflexo do aumento na produção e nas vendas, que cresceram 118% e 154%, respectivamente em comparação ao mesmo trimestre de 2022”.

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O resultado financeiro do terceiro trimestre ficou negativo em US$ 17,21 milhões versus US$ 1,72 milhão negativo registrado no mesmo período de 2023, sendo impactado negativamente por juros de empréstimos e financiamentos; redução da receita financeira em razão da menor posição de caixa comparado com o mesmo trimestre de 2022; e pagamentos de prêmio devido à contratação de hedges de Brent.

Já a dívida líquida da companhia fechou em US$ 1,237 bilhão ao fim de setembro, US$ 275 milhões menor do que a registrada no segundo trimestre do ano. A alavancagem da Prio, por sua vez, encerrou o período em 0,9 vez a dívida líquida em relação ao Ebitda ajustado, ante uma alavancagem de 1,1 vez registrada ao fim do segundo trimestre deste ano.

Operacional

No terceiro trimestre, a Prio vendeu 9,7 milhões de barris, sendo 5,3 milhões de Frade (55,3%), 1,4 milhões no cluster Polvo e Tubarão Martelo (14,5%), e 3 milhões em Albacora Leste (30,2%), todos da Bacia de Campos. O preço médio bruto de venda foi de US$ 86,48 por barril, um aumento de 11% na margem, graças ao aumento da cotação internacional do petróleo.

O volume produzido no campo de Frade, informa a Prio em relatório, aumentou 102% na comparação com o mesmo período do ano passado e 11% ante o trimestre imediatamente anterior. O aumento com relação ao período entre abril e junho se deve ao início do poço ODP5, que entrou em operação em julho, dentro do Plano de Revitalização de Frade.

No Cluster Polvo e Tubarão Martelo, o volume produzido no trimestre veio em linha com um ano atrás, mas 8% inferior ao registrado entre abril e junho devido à interrupção da produção de um poço (POL-W) em Polvo. Já em Albacora Leste, comunicou a Prio, o volume do terceiro trimestre deste ano subiu 20% na comparação com os três meses imediatamente anteriores.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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