Petrobras (PETR4) já recebeu quase R$ 9 bi em indenizações da Lava Jato, aponta relatório
Petroleira enviou informação, em abril, à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos; leia mais detalhes
A Petrobras (PETR4) já recebeu o equivalente a quase R$ 9 bilhões de reais em indenizações após acordos no âmbito da operação Lava Jato.
Essa é uma das informações da versão de 2023 do 20-F, um formulário que as companhias com ações negociadas nos Estados Unidos têm que enviar anualmente à Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM norte-americana).
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
É como o relatório anual que as empresas listadas na B3 publicam todo ano, porém com mais detalhes.
Segundo o 20-F, por meio de acordos de envolvidos com autoridades para amenizar punições, a Petrobras (PETR4) recebeu US$ 1,727 bilhão em restituições.
Últimas em Ações
Desse total, US$ 109 milhões (R$ 564 milhões pela cotação de segunda-feira, dia 15) vieram no ano passado.
Mais informações do relatório
A Petrobras (PETR4) também informa que pagou quase R$ 40 milhões a seus principais executivos em 2023, incluindo diretores e membros do conselho de administração.
Além disso, reservou cerca de R$ 3 bilhões para pagar participação nos lucros e resultados (PLR) aos seus empregados.
O documento também aponta que 2,17% das ações com direito a voto estão nas mãos de José João Abdalla Filho, membro do conselho de administração da petroleira.
A Petrobras ainda revelou não ter seguro contra perdas em casos de guerra, sabotagem, nem crimes cibernéticos.
A base acionária da empresa tem mais de 1 milhão de acionistas no Brasil e no exterior, também mostra o relatório.
Petrobras (PETR4): ganhos maiores com dólar
Então, a Petrobras (PETR4) revelou ainda no documento, com data de 11 de abril, que pode se beneficiar da alta do dólar e do petróleo.
Isso porque a maior parte das receitas de exportação da companhia são em moeda norte-americana, assim como as vendas internas, isso por causa da política de manter a paridade com o preço internacional dos produtos.
“Portanto, a desvalorização do real geralmente favorece os nossos resultados”, afirmou a companhia no documento.