Sinal verde: Morgan Stanley eleva recomendação para Itaú (ITUB4) de ‘neutra’ para ‘compra’
Para analistas do banco, , o papel está com um valuation atrativo, o banco tem uma ótima gestão e a ação ainda tem um papel 'defensivo', em meio a um enfraquecimento no cenário macroeconômico e político
O Morgan Stanley elevou sua recomendação para o Itaú Unibanco (ITUB4) de “neutra” para “compra”, com o preço-alvo para o ADR passando de US$ 7,50 para US$ 8,00. Segundo os analistas, o papel está com um valuation atrativo, o banco tem uma ótima gestão e a ação ainda tem um papel “defensivo”, em meio a um enfraquecimento no cenário macroeconômico e político.
O Morgan Stanley lembra que tinha rebaixado o Itaú para “neutro” em maio do ano passado, quando se esperava que a Selic terminasse 2024 em 9,0% e 2025 em 8,0%. Essa queda de juros afetaria o banco, que tem um balanço mais sensível a ciclos de afrouxamento monetário. Agora, no entanto, a expectativa é que a Selic fique em 10,5% até o fim do próximo ano.
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“Nossa recomendação é apoiada por uma execução de alto nível, eficiência de custos cada vez maior e retornos de capital atrativos para os acionistas. O Itaú continua liderando entre os bancos incumbentes da região na transformação digital, permitindo-lhe entregar crescimento de receita com melhoria consistente da eficiência de custos”, diz o Morgan Stanley.
Segundo o relatório, os grandes bancos brasileiros podem oferecer um crescimento atrativo do lucro por ação e ROEs (retornos sobre o patrimônio) elevados nos próximos 12 a 18 meses, impulsionados por crescimento saudáveis dos empréstimos, margem financeira resiliente (dado que a Selic permanecerá elevada em 2024/25), melhora da qualidade dos ativos e controle rígido de custos.
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Ainda assim, eles apontam que a ação do Itaú tem queda acumulada de 17% este ano, em função da deterioração do sentimento em relação ao Brasil – o banco tem um dos maiores pesos no Ibovespa, que cai 22% em 2024. Os analistas explicam que o papel do Itaú é negociado atualmente a 7,1 vezes o múltiplo preço/lucro, e que no preço-alvo deles, chegaria a 8,3 vezes, o que ainda não é um nível esticado.
Por volta das 12h30, as ADRs do Itaú subiam 1,38% na Bolsa de Nova York, a US$ 5,88. Isso dá ao banco uma valorização de mercado de US$ 53,16 bilhões.
Com informações do Valor Econômico