Saiba qual é a empresa da bolsa que quer se beneficiar das montadoras chinesas no Brasil

Itaú BBA destaca a promessa de pagamento de dividendos ao recomendar a compra das ações

Para o Itaú BBA, a Tegma (TGMA3) quer pegar carona no crescimento das montadoras chinesas no Brasil e promete pagar bons dividendos aos acionistas. Foto: Divulgação

A entrada das montadoras chinesas no Brasil e a abertura para o mercado de logística de veículos seminovos devem beneficiar uma empresa da bolsa de valores. É a Tegma, conforme destaca o Itaú BBA em relatório após evento com executivos.

Nesse sentido, o banco de investimentos reforçou a recomendação de compra para as ações TGMA3. Bem como subiu o preço-alvo dos papéis de R$ 33 para R$ 42.

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“A companhia é desalavancada e geradora de caixa, e pode agora também apresentar um crescimento mais acelerado em relação ao histórico”, diz o BBA.

Tegma e BYD

Para o Itaú BBA, a Tegma cresce junto com a maior presença de montadoras chinesas no Brasil.

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“Entre 2022 e 2024 (considerando o período até setembro), essas montadoras ganharam 5% de market share (participação de mercado). A Tegma está exposta à maior dessas marcas, a BYD, que já representa 3,5% do mercado.”

“Além de fornecer os serviços tradicionais de logística a esse cliente, também disponibiliza serviços de armazenamento adicionais à montadora chinesa. No evento, foi comentado pelos executivos que já existem conversas com duas outras montadoras chinesas.”

Seminovo como nova via de crescimento

Historicamente, anota o Itaú BBA, a Tegma tem mantido posição consolidada em 25% de market share, com limitações de crescimento. No entanto, a companhia tem explorado um novo mercado recentemente.

“Cerca de 9 milhões de veículos usados são vendidos ao ano, representando quase três vezes o mercado endereçável de carros novos, entre 2-3 milhões de automóveis anualmente.”

“Com isso, a Tegma já iniciou essa expansão e atende cerca de 60 mil veículos ao ano, através do segmento Fastline.”

Prioridade no pagamento de dividendos

Ao mesmo tempo, o Itaú BBA vê positivamente o posicionamento exposto pelos executivos da Tegma no encontro com investidores. Eles ressaltaram a prioridade de distribuição de, pelo menos, 50% do lucro em dividendos em 2025.

Isso independentemente do surgimento de novas oportunidades de crescimento.

“Ainda assim, continuam atentos às possibilidades de fusões e aquisições no segmento de logística integrada.”

Então, o banco de investimentos considera que as ações da Tegma apresentam, no momento, “valuation positivo”. Ou seja, com ganho potencial e alto rendimento via dividendos.

“Atualizamos o modelo com os resultados do último trimestre e, mesmo usando premissas conservadoras, vemos o preço-alvo do papel em R$ 42 ao final de 2025. Com potencial rendimento de dividendos alcançando 12%.”

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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