JPMorgan alerta investidores sobre ano ‘incerto’ pela frente

Banco americano cita entre os fatores citando uma inflação teimosamente elevada e as tensões geopolíticas em curso

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan. Foto: Marco Bello/Reuters
Jamie Dimon, CEO do JPMorgan. Foto: Marco Bello/Reuters

O JPMorgan Chase continuou a alertar os investidores nesta sexta-feira (12) que espera um ano “incerto” para os mercados e a economia global, citando a inflação teimosamente elevada e as tensões geopolíticas em curso.

As observações foram feitas no momento em que o JPMorgan – assim como seus principais concorrentes Citigroup e Wells Fargo – divulgava os resultados do primeiro trimestre.

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No período, o JPMorgan teve um aumento modesto de 6% nos lucros, enquanto o Wells Fargo relatou uma queda no lucro em relação ao ano anterior, embora o resultado tenha superado as expectativas de Wall Street. Os lucros do Citigroup também diminuíram.

“Muitos indicadores econômicos continuam favoráveis. No entanto, olhando para o futuro, permanecemos alertas para uma série de forças incertas significativas”, disse o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, citando as guerras em Gaza e na Ucrânia, bem como outras pressões geopolíticas, elevados montantes de gastos governamentais em todo o mundo e “persistentes pressões inflacionárias”.

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Embora os resultados tenham superado as previsões dos analistas, as ações do banco caíram, depois que o JPMorgan deu uma previsão inferior ao esperado para a sua receita líquida de juros para o ano inteiro.

Essa previsão reflete em grande parte a expectativa do banco de que Federal Reserve (Fed) irá reduzir as taxas de juro ainda este ano.

A maioria das métricas dos negócios do JPMorgan foram sólidas no trimestre. Embora as receitas da banca de investimento tenham permanecido praticamente estáveis, o banco reportou um aumento na atividade. No banco de consumo, os lucros aumentaram 6%, enquanto o banco reservou menos dinheiro para cobrir empréstimos potencialmente inadimplentes.

O Wells Fargo divulgou seu primeiro relatório de balanço desde que o governo do presidente Joe Biden aliviou algumas das restrições ao banco após uma série de escândalos. A instituição disse que a média dos empréstimos caiu em relação ao primeiro trimestre do ano passado, mas que essa queda era esperada devido às taxas de juros elevadas.

Já o Citigroup viu os seus lucros caírem 27% em relação ao ano anterior, à medida que o banco continua a reestruturar-se depois de vender grande parte das suas franquias internacionais e continua a diminuir após a pandemia.

Com informações do Estadão Conteúdo

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