Itaúsa (ITSA4) vai bonificar acionistas; veja como será a distribuição dos novos papéis

Holding informou lucro de R$ 3,82 bi no 3º trimestre, queda de 6,6% na comparação anual

Os conselhos de administração e fiscal da Itaúsa (ITSA4) aprovaram na segunda-feira (11) a proposta da administração para aumento de capital social em R$ 7 bilhões. Isso mediante capitalização de reservas de lucros com bonificação de 5% em ações.

De acordo com comunicado, a proporção da bonificação será de cinco novas ações para cada 100 ações da mesma espécie. Considerando a posição acionária final em 2 de dezembro.

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Ao todo, serão emitidas 516.407.471 ações. Sendo 177.465.112 ordinárias e 338.942.359 preferenciais.

As novas ações serão creditadas na posição dos acionistas em 4 de dezembro e farão jus a quaisquer dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que vierem a ser declarados após esse dia. O custo atribuído às ações recebidas em bonificação é de R$ 13,55 por ação.

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“O aumento de capital mediante capitalização de reservas de lucros com bonificação em ações permitirá a negociação a um patamar mais acessível combinada com uma maior quantidade de ações em circulação. Gerando, potencialmente, mais negócios e maior volume financeiro. O que resultará em criação de valor para os acionistas”, afirmou a companhia em comunicado.

Lucro da Itaúsa no 3º trimestre

Ao mesmo tempo, a Itaúsa reportou lucro líquido de R$ 3,82 bilhões no terceiro trimestre, queda anual de 6,6%. Na mesma base de comparação, a receita avançou 26,6%, para R$ 2,24 bilhões.

Segundo a companhia, o lucro líquido do trimestre foi afetado por eventos não recorrentes que totalizaram efeito negativo de R$ 64 milhões.

Contribuíram para esse impacto desfavorável R$ 34 milhões provenientes da Dexco devido a “impairments” (desvalorização de ativos). Bem como resultado da operação de venda da unidade de chuveiros (Hydra) e R$ 24 milhões provenientes do resultado próprio devido, principalmente, a indenizações devidas relativas a Elekeiroz, vendida em 2018.

Por outro lado, o lucro líquido recorrente foi de R$ 3,88 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 13% ao ano devido ao maior resultado recorrente do Itaú Unibanco, em R$ 215 milhões, ao melhor resultado financeiro da “holding”, em R$ 60 milhões, e ao aumento do resultado do setor não financeiro, em R$ 363 milhões.

Considerando o resultado individual da Itaúsa, as despesas administrativas totalizaram R$ 42 milhões no trimestre, redução de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente devido a renegociações contratuais com fornecedores e menores gastos com garantias de processos judiciais, ambos decorrentes de ações de eficiência.

Já as despesas tributárias recuaram 3%, para R$ 114 milhões, devido, principalmente, à menor despesa de PIS/Cofins frente ao ano anterior, em função das menores declarações de juros sobre o capital próprio pelo Itaú Unibanco no período.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 67 milhões, melhora de R$ 60 milhões frente ao reportado no terceiro trimestre de 2023. De acordo com a companhia, o desempenho de deve à redução da dívida bruta no período, combinado ao efeito da redução do CDI no período, refletindo um menor custo do serviço da dívida.

Com informações do Valor Econômico

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