Ibovespa cai com inflação dos EUA assustando investidores
Índice fechou abaixo dos 98 mil pontos
A quarta-feira (13) foi de perda para o Ibovespa com investidores reagindo ao avanço mais forte que o esperado da inflação nos EUA. O índice acionário recuou 0,4%, o suficiente para perder o patamar dos 98 mil pontos e fechar em 97.881 pontos.
Pela manhã, foi divulgado o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. O indicador avançou 0,7% em junho na comparação com maio, enquanto o mercado esperava aumento de 0,5%.
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A notícia derrubou mercados em todo o mundo. Em Nova York, as bolsas caíram pela terceira vez consecutiva. O S&P 500 recuou 0,45%, para 3.801 pontos, enquanto o Dow Jones caiu 0,67%, para 30.772 pontos e o Nasdaq Composite fechou em queda de 0,15%, para 11.247 pontos.
Amanhã, J.P. Morgan e Morgan Stanley divulgam seus balanços do segundo trimestre, o que deve mexer com os mercados norte-americanos e até com ações de bancos no Brasil. Por aqui, os principais papéis do setor financeiro fecharam em queda, com Itaú (ITUB4) perdendo 0,4%, Bradesco (BBDC4) caindo 1,9% e Santander (SANB11) recuando 1,55%.
Uma boa notícia vinda da China ajudou a equilibrar os ânimos nesta quarta-feira. O país asiático informou que o superávit comercial atingiu recorde de US$ 97,9 bilhões em junho, puxado pelo aumento nas exportações após o fim dos lockdowns em Xangai. As exportações do país no mês passado subiram 17,9% frente ao mesmo mês de 2021, enquanto as importações avançaram 1% na mesma comparação.
As ações da Ambev (ABEV3) lideraram as altas do Ibovespa após Itaú BBA, XP e Bank of America divulgarem relatórios colocando o preço-alvo da ação em torno de R$ 18. O papel fechou em alta de 5,66%, negociado a R$ 14,57.
O petróleo tipo Brent fechou quase estável, em alta de 0,08%, após forte queda na véspera. As ações da Petrobras fecharam em leve alta, com as ordinárias (PETR3) subindo 0,43% e as preferenciais (PETR4) avançando 0,07%.
