Ibovespa vira para queda pressionado por commodities; Petrobras e Vale recuam

Investidores aguardam divulgação da ata do Fed

Foto: Divulgação
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Com investidores à espera da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano), o que ocorrerá às 15h, o Ibovespa repete o movimento da sessão anterior nos primeiros negócios desta quarta-feira: papéis ligados às commodities negociando sem grande força e papéis locais descontados tentando reação.

Pouco depois de 12h, o índice local caia 0,46%, a 97.838,98 pontos. Ações da Vale aceleravam perdas e caiam 0,81%, a R$ 73,70. Na cena externa, Dow Jones (-0,35%), S&P 500 (-0,37%) e Nasdaq (-0,22%) tinham leve queda.

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Mais cedo, o petróleo Brent para setembro voltava a cair 0,90%, para US$ 101,83. Assim, Petrobras ON e PN recuavam 2% e 1,82%. Ainda entre as “blue chips”, Vale ON ganhava 0,15% e Itaú PN declinava 0,97%.

Já na parte de cima do índice, ações descontadas buscavam manter o movimento altista registrado ontem. Grupo Natura ON saltava 7,43%.

Multiplan ON, por sua vez, subia 3,59% após anunciar, em prévia operacional, que suas vendas totais no segundo trimestre de 2022 somaram R$ 4,9 bilhões, o que representa alta de 64,5% ante o mesmo período do ano passado e resultado recorde para um segundo trimestre.

No exterior, o movimento de queda registrado ontem perde intensidade e a esperança dos investidores, agora, é a de que uma desaceleração acentuada da economia possa tornar os bancos centrais menos agressivos na retirada de estímulos monetários. Nesse sentido, agentes devem aguardar a ata da última reunião de política do Federal Reserve (Fed), a ser divulgada às 15h (de Brasília).

Localmente, as incertezas relacionadas ao tamanho e escopo dos benefícios que serão oferecidos em ano eleitoral seguem adicionando prêmios de risco nos ativos brasileiros. Ontem, o relator da proposta de emenda constitucional (PEC) “das Bondades”, deputado Danilo Forte (União-CE), deu parecer favorável à aprovação do projeto da forma que veio do Senado, sem alterações substanciais. A nova sessão para aprová-lo deve ocorrer nesta quinta-feira.

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