Hapvida (HAPV3) opera em queda novamente e já perde quase R$ 13 bilhões em valor de mercado
Depois de queda de 30% na quarta, ações da Hapvida voltam a cair e operadora perde quase R$ 13 bilhões em valor de mercado
Após o tombo bilionário de 32,74% na quarta-feira, as ações da Hapvida (HAPV3) continuam operando em queda nesta sexta-feira. Hoje, o papel perde 6% cotado a R$ 2,75. A maior operadora de planos de saúde do país está avaliada em R$ 19,3 bilhões.
Desde quarta-feira, a companhia já perdeu quase R$ 13 bilhões em valor de mercado.
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Bancos cortam preços-alvo de HAPV3
Credit Suisse e Citi já reduziram seus preços-alvos para o papel. O Citi cortou de R$ 7 para R$ 5, mantendo a recomendação neutra. Já o Credit Suisse, mudou a indicação de compra para neutra e baixou sua expectativa de preço do papel de R$ 6,50 para R$ 4,40.
Em relatório do balanço financeiro do 4º trimestre de 2022, a Hapvida disse que as receitas tendem a crescer mesmo sob impacto do reajuste negativo de planos de saúde individuais.
A companhia explica que o reajuste é estimado em R$ 18 milhões para a própria empresa e mais R$ 11,7 milhões para a NotreDame Incorporadora. “A partir de maio de 2022, os contratos existentes elegíveis de planos individuais passaram a sofrer o reajuste de 15,5%”, diz a empresa no relatório de resultados.
A performance negativa é devido ao resultado do último trimestre que veio abaixo das projeções do mercado. A taxa de sinistralidade ficou em 72,9%, crescimento de 8,1 pontos percentuais sobre um ano antes. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) veio em média 30% inferior às projeções de bancos.
Há ainda a insatisfação dos investidores quanto à clareza de informações da companhia, que está impactando também a performance da ação.